A Noite em Que Me Tornei a ‘Putinha do Condomínio’: Uma História Inesquecível
A noite estava quente, o ar pesado com o cheiro de jasmim que subia do jardim do condomínio. Eu estava na varanda, envolta num vestido de seda que mal chegava às coxas, a sentir a brisa suave a acariciar a minha pele. A lua cheia iluminava o pátio, onde as sombras dançavam ao ritmo do vento. Não era uma noite comum. Era a noite em que tudo mudaria.
Tinha acabado de chegar ao apartamento, depois de um jantar com amigas. O silêncio do condomínio era quase opressivo, mas eu sabia que não estava sozinha. Ele estava lá, como sempre, na varanda do apartamento ao lado. O meu vizinho, o homem que há semanas me observava com olhos que pareciam devorar-me. Nunca tínhamos trocado mais do que um aceno ou um sorriso discreto, mas o desejo que pairava entre nós era palpável.
Naquela noite, porém, algo era diferente. Ele estava de pé, a fumar um cigarro, o seu corpo musculoso delineado pela luz suave da lua. Os seus olhos encontraram os meus, e desta vez não se desviaram. Sentia o meu coração a acelerar, o meu corpo a responder ao olhar intenso que ele me lançava. Sem pensar, deixei o meu vestido escorregar dos ombros, caindo aos meus pés. Fiquei apenas com a lingerie preta que usava por baixo, sentindo o ar quente a tocar a minha pele exposta.
Ele não hesitou. Com um movimento rápido, apagou o cigarro e desapareceu da varanda. Sabia que ele viria até mim. Mal tive tempo de pensar quando ouvi a porta do meu apartamento abrir-se. Ele estava lá, no limiar, o seu olhar a percorrer o meu corpo como se fosse um banquete. A sua presença era avassaladora, e eu sentia-me pequena, frágil, mas ao mesmo tempo poderosa por saber que ele me desejava tanto quanto eu o desejava a ele.
“Estás linda,” sussurrou ele, a sua voz rouca a fazer-me estremecer. Não disse mais nada. Em três passos, estava ao meu lado, as suas mãos grandes a envolver a minha cintura, puxando-me para ele. O seu beijo foi feroz, possessivo, como se quisesse devorar-me. Eu respondi com igual intensidade, as minhas mãos a explorar o seu peito musculoso, a sentir o calor da sua pele sob a camisa.
Ele levou-me para o quarto, onde a luz da lua entrava pelas janelas, iluminando o nosso caminho. Deitou-me na cama, os seus lábios a descer pelo meu pescoço, os meus seios, o meu ventre. Cada toque era como uma chama, a incendiar-me por dentro. Quando finalmente entrou em mim, foi como se o mundo tivesse parado. O seu corpo forte, o seu ritmo implacável, fizeram-me perder o controlo. Gritei o seu nome, as minhas unhas a cravar-se nas suas costas, enquanto ele me levava ao êxtase.
Naquela noite, tornei-me a “putinha do condomínio”, como ele me chamou entre suspiros e gemidos. E eu não me importei. Porque naquele momento, naquele quarto, eu era dele, e ele era meu. Era uma noite inesquecível, uma noite que mudaria para sempre a minha vida.