Descubra a História Fascinante da Noiva do Meu Amigo Sérgio

A sala estava iluminada por velas, criando um ambiente quente e íntimo. O som suave de jazz ecoava ao fundo, enquanto os convidados dançavam e riam. Sérgio, o meu melhor amigo, estava no centro da atenção, com um sorriso largo estampado no rosto. Era a sua noite de despedida de solteiro, e ele estava prestes a casar com a mulher que todos diziam ser a sua alma gémea.

Mas eu não podia tirar os olhos dela. Clara. A noiva.

Ela estava deslumbrante, com um vestido vermelho que lhe colava ao corpo como uma segunda pele. O tecido destacava cada curva, cada movimento que ela fazia. O seu cabelo castanho caía em ondas soltas sobre os ombros, e os seus olhos verdes brilhavam com uma mistura de inocência e provocação.

Eu conhecia Clara há anos, mas nunca a tinha visto assim. Nunca a tinha sentido assim. Ela estava diferente, mais confiante, mais… perigosa. E eu não conseguia resistir.

Quando ela se aproximou de mim, o meu coração acelerou. O seu perfume envolveu-me, uma mistura de jasmim e algo mais doce, mais tentador.

“Estás a divertir-te?” perguntou ela, com um sorriso malicioso.

“Mais agora que estás aqui,” respondi, sem pensar.

Ela riu, um som suave e sedutor que me fez estremecer. “Sempre foste tão direto.”

“Com alguém como tu, é difícil não o ser.”

Os seus olhos encontraram os meus, e por um momento, o mundo ao nosso redor desapareceu. Ela aproximou-se mais, a sua respiração quente a roçar a minha pele.

“Sabes que não devíamos estar a fazer isto,” sussurrou ela, mas não havia convicção nas suas palavras.

“Então porque é que estás aqui?” perguntei, a minha voz rouca.

Ela não respondeu. Em vez disso, os seus lábios encontraram os meus num beijo que me deixou sem ar. Foi um beijo cheio de paixão, de desejo, de tudo o que não podíamos ter. As minhas mãos deslizaram para a sua cintura, puxando-a mais perto de mim, sentindo o calor do seu corpo contra o meu.

“Clara,” murmurei, quando finalmente nos separámos.

“Shh,” ela sussurrou, colocando um dedo sobre os meus lábios. “Não digas nada.”

Ela levou-me pela mão, afastando-nos da multidão, para um quarto vazio no andar de cima. A porta fechou-se atrás de nós, e de repente estávamos sozinhos, apenas nós dois e o som dos nossos corações a bater em uníssono.

As suas mãos deslizaram pelo meu peito, desabotoando a minha camisa com uma destreza que me deixou sem fôlego. Eu respondi, puxando o fecho do seu vestido, deixando-o cair ao chão. Ela estava apenas de lingerie, e eu não conseguia tirar os olhos dela.

“És tão linda,” murmurei, as minhas mãos a explorar cada centímetro do seu corpo.

“E tu és tão… irresistível,” respondeu ela, puxando-me para a cama.

O que se seguiu foi uma noite de paixão e desejo, de toques e beijos que nos levaram ao limite. Foi uma noite que nunca esquecerei, uma noite que mudou tudo.

Mas quando o sol nasceu, ela estava a vestir-se, o seu rosto uma máscara de seriedade.

“Clara,” comecei, mas ela abanou a cabeça.

“Não podemos falar sobre isto,” disse ela, a sua voz firme. “Isto foi… um erro.”

“Um erro?” perguntei, o meu coração a partir-se.

“Sim. Um erro que não pode acontecer de novo.”

E com isso, ela saiu, deixando-me sozinho com as minhas memórias e o meu desejo.

Mas eu sabia que não era um erro. Era algo mais, algo que não podíamos controlar. E, no fundo, eu sabia que nunca a esqueceria.