A Síndica – Parte 2: Tudo o que Precisa Saber Sobre Gestão Condominial
Naquele prédio antigo, com paredes que guardavam segredos de décadas, a síndica Clara era uma figura de respeito e mistério. Com seus cabelos negros sempre impecavelmente presos e os olhos verdes que pareciam esconder histórias proibidas, ela comandava o condomínio com mão de ferro. Mas, por trás daquela fachada de profissionalismo, havia uma mulher que sabia exatamente como usar o poder a seu favor.
Era uma noite quente de verão quando o novo administrador, João, chegou ao prédio. Jovem e ambicioso, ele tinha sido contratado para ajudar Clara na gestão do condomínio. Desde o primeiro momento, ele percebeu que ela não era uma mulher comum. O jeito como ela falava, o modo como se movia, tudo nela emanava uma energia que o deixava intrigado.
No primeiro dia de trabalho, Clara chamou-o para uma reunião no seu apartamento. Ele chegou pontualmente, vestindo um terno que tentava disfarçar a ansiedade. Ela abriu a porta com um sorriso sutil, vestindo um vestido justo que destacava as curvas do seu corpo.
— Entre, João — disse ela, com uma voz suave que fez com que ele sentisse um arrepio percorrer a espinha.
Ele seguiu-a até a sala, onde uma garrafa de vinho já estava aberta. Enquanto discutiam os detalhes da gestão condominial, Clara serviu-lhe uma taça, os dedos dela roçando levemente os seus. Ele tentou manter o foco na conversa, mas era impossível ignorar a presença dela, tão próxima, tão intensa.
— Sabes, João — ela começou, aproximando-se ainda mais —, a gestão de um condomínio é como a gestão de um relacionamento. Exige dedicação, atenção aos detalhes e, acima de tudo, saber quando ceder e quando impor a tua vontade.
Ele engoliu em seco, sentindo o calor do corpo dela tão perto. Ela colocou a taça de vinho na mesa e olhou-o nos olhos, com um olhar que parecia ver através dele.
— E tu, João, sabes ceder quando é necessário? — perguntou, com uma voz que era quase um sussurro.
Ele não respondeu. As palavras pareciam ter desaparecido. Em vez disso, ele inclinou-se para a frente, capturando os lábios dela num beijo que foi ao mesmo tempo suave e intenso. Clara respondeu com a mesma paixão, os dedos dela entrelaçando-se nos seus cabelos.
Naquele momento, todas as regras, todas as responsabilidades, pareciam ter desaparecido. O que importava era apenas aquele instante, aquele desejo que os consumia. Clara levou-o até o quarto, onde a noite se transformou numa dança de corpos, de prazer, de entrega.
Quando o sol começou a nascer, João acordou ao lado dela, com o cheiro do perfume dela ainda no ar. Clara olhou-o com um sorriso misterioso.
— Agora que já sabes tudo o que precisas sobre gestão condominial, talvez possamos começar a trabalhar — disse ela, com um brilho nos olhos que prometia muito mais do que apenas trabalho.
E ele sabia que, a partir daquele dia, a sua vida no condomínio nunca mais seria a mesma.