Como Agradar ao Corno: Estratégias Eficazes para Melhorar Relacionamentos
No bairro tranquilo de Lisboa, onde o rio Tejo serpenteia sob o céu cor de mel, vivia Sofia e Ricardo, um casal que, aparentemente, tinha tudo. Ele, um homem de negócios, viajava frequentemente, enquanto ela, uma professora de dança, passava os dias entre aulas e ensaios. A rotina, porém, começara a pesar, e a intimidade entre os dois parecia desvanecer-se como a brisa do fim da tarde.
Foi numa dessas noites, com Ricardo ausente, que Sofia recebeu a visita inesperada de Pedro, um antigo aluno da sua turma de tango. Ele chegou com um sorriso tímido e um olhar que não disfarçava a admiração que nutria por ela. Sofia, inicialmente hesitante, acabou por ceder àquela energia que parecia reacender algo adormecido em si.
“Ricardo nunca percebeu o que realmente te move”, disse Pedro, enquanto os seus dedos deslizavam pela cintura de Sofia, num gesto que era ao mesmo tempo firme e delicado. Ela sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha, uma mistura de culpa e desejo que a deixou sem palavras.
Pedro conduziu-a numa dança que não era a do tango, mas sim a da sedução. Cada toque, cada palavra sussurrada ao ouvido, era uma estratégia calculada para agradar, para despertar aquilo que Sofia julgara perdido. Ele sabia como fazê-la sentir-se desejada, como fazê-la esquecer, mesmo que por um momento, a ausência de Ricardo.
Quando a noite chegou ao fim, Sofia sentiu-se dividida entre a lealdade ao marido e a paixão que Pedro reacendera nela. “Talvez Ricardo precise de aprender a ver-me como tu me vês”, pensou, enquanto Pedro a deixava com um beijo suave na testa.
Dias depois, com o regresso de Ricardo, Sofia decidiu partilhar a experiência, não como uma confissão, mas como um desafio. “Precisamos de reencontrar-nos”, disse-lhe, enquanto o olhava nos olhos. Ricardo, inicialmente surpreendido, acabou por perceber que a chave para agradar ao “corno” não estava na culpa, mas na capacidade de reacender a chama que os unira.
E assim, numa noite quente de verão, sob o luar que banhava a cidade, Sofia e Ricardo dançaram juntos, redescobrindo-se, enquanto o rio Tejo continuava a fluir, testemunha silenciosa de um amor que, afinal, ainda tinha muito para contar.