Amigo Comeu no Dia do Casamento: Tudo o que Precisas Saber
Num dia de verão, o sol brilhava intensamente sobre a pequena igreja branca onde Lia e Pedro se preparavam para trocar votos de amor eterno. A noiva, radiante no seu vestido de seda, sorria para os convidados, enquanto o noivo ajustava nervosamente o nó da gravata. Entre os presentes, estava Marco, o melhor amigo de Pedro desde a infância. Marco observava Lia com um olhar que não era apenas de admiração, mas de desejo reprimido.
A cerimónia decorreu sem sobressaltos, e a festa começou num salão decorado com flores e luzes suaves. A música enchia o ar, e os convidados dançavam e riam. Lia, ainda com o vestido de noiva, sentia-se feliz, mas algo no olhar de Marco a perturbava. Ele aproximou-se dela, com um copo de champanhe na mão, e ofereceu-lhe um brinde.
“À noiva mais bonita que alguma vez vi”, disse ele, com um sorriso que escondia uma intenção mais profunda.
Lia sorriu, mas sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha. Marco sempre fora charmoso, mas naquele momento, o seu charme parecia perigoso. Ele pegou-lhe na mão e levou-a para a pista de dança. Enquanto dançavam, os seus corpos aproximaram-se, e Lia sentiu o calor do corpo dele contra o seu. A música era lenta, e os movimentos de Marco eram suaves, mas deliberados.
“Sabes que sempre te desejei, Lia”, sussurrou ele no seu ouvido, enquanto a mão dele deslizava pela sua cintura.
Lia sentiu o coração acelerar. Sabia que devia afastar-se, mas algo na voz de Marco a mantinha presa. Ele inclinou-se e beijou-lhe o pescoço, e ela sentiu um choque de prazer percorrer o seu corpo. A mão dele subiu lentamente pelas suas costas, até encontrar o fecho do vestido. Com um movimento hábil, ele abriu-o, e o vestido deslizou pelos seus ombros, revelando o seu corpo nu.
Lia olhou para ele, sem saber o que fazer. Marco pegou-lhe na mão e levou-a para um quarto vazio no andar de cima. Lá, ele beijou-a com uma paixão que ela nunca tinha sentido antes. Os seus corpos entrelaçaram-se, e Lia deixou-se levar pelo desejo que sempre tinha reprimido. Marco era experiente, e cada toque, cada beijo, a levava ao êxtase.
Quando acabaram, Lia sentiu-se dividida entre a culpa e o prazer. Marco olhou para ela, com um sorriso que era ao mesmo tempo terno e triunfante.
“Sabes que isto não pode acontecer outra vez”, disse ela, enquanto se vestia apressadamente.
Marco assentiu, mas nos seus olhos Lia viu que ele sabia que ela nunca o esqueceria. Ela regressou à festa, onde Pedro a esperava, inconsciente do que tinha acontecido. Lia sorriu para ele, mas no seu coração sabia que o dia do seu casamento seria sempre lembrado por algo mais do que o amor que jurara ao seu marido.