Ao Corno: Como Lidar com as Sobras do Ménage de Forma Eficaz
Num apartamento discreto no coração de Lisboa, o silêncio da noite era cortado apenas pelo som suave de uma música jazz a tocar ao fundo. Ana e Pedro, casados há sete anos, partilhavam um segredo que os mantinha unidos de uma forma peculiar. O ménage à trois com o seu amigo e vizinho, Rui, era uma prática que os desafiava e excitava, mas que também trazia consigo desafios inesperados. Especialmente para Pedro, que, naquele momento, se via sozinho no quarto, enquanto Ana e Rui se entretinham na sala.
Pedro sentia-se dividido entre o ciúme e a excitação. Sabia que aquela dinâmica funcionava para os três, mas, por vezes, lidar com as “sobras” do ménage era mais complexo do que imaginara. Respirou fundo e decidiu encarar a situação de frente. Afinal, era ele quem tinha sugerido a ideia, e agora cabia-lhe lidar com as consequências.
Enquanto isso, na sala, Ana e Rui estavam entrelaçados no sofá. A luz suave da lua entrava pela janela, iluminando os corpos que se moviam em sintonia. Ana sentia-se viva, desejada, e Rui sabia exatamente como tocar-lhe, como fazê-la esquecer-se de tudo. Mas, no fundo, ela sabia que Pedro estava ali, a observá-los, e isso só aumentava a sua excitação.
Pedro decidiu juntar-se a eles. Abriu a porta da sala e parou por um momento, observando a cena. Ana olhou para ele, os olhos cheios de desejo, e estendeu a mão. “Vem cá”, sussurrou, com uma voz que o fez tremer. Pedro aproximou-se, sentindo o calor dos dois corpos que o esperavam.
Rui sorriu, entendendo o papel que Pedro precisava de desempenhar naquele momento. “É a tua vez”, disse, afastando-se ligeiramente, mas mantendo-se próximo o suficiente para que a energia entre os três continuasse a fluir.
Pedro agarrou Ana com uma mistura de paixão e posse, como se quisesse reafirmar o seu lugar naquela dinâmica. Ana respondeu com igual intensidade, sabendo que aquele momento era tanto para Pedro como para ela. Rui observava, tocando-se lentamente, enquanto os dois se entregavam um ao outro.
Quando finalmente se encontraram num abraço intenso, Pedro sentiu-se completo. As “sobras” do ménage já não eram um problema, mas sim uma parte essencial da sua relação. Ana sorriu, sabendo que aquele era o equilíbrio perfeito entre os três. E, naquela noite, o apartamento discreto no coração de Lisboa foi palco de uma dança de desejo, ciúme e amor que só eles entendiam.