Casada Mal Amada: Como Superar a Insatisfação no Casamento e Reconquistar a Felicidade

Sofia olhou-se ao espelho, os dedos a deslizarem pela cintura, sentindo a maciez da seda do seu roupão. A imagem refletida era a de uma mulher que, aparentemente, tinha tudo: um marido bem-sucedido, uma casa luxuosa, uma vida confortável. Mas havia algo que faltava, algo que a consumia por dentro. A insatisfação no casamento era como uma sombra que a seguia, mesmo nos dias mais luminosos.

Havia semanas que não sentia o toque do marido, António. Ele estava sempre ocupado, mergulhado no trabalho, distante. As noites eram silenciosas, o quarto um espaço frio onde o desejo parecia ter morrido. Sofia sentia-se negligenciada, invisível. A sua pele ansiava por carícias, o seu corpo clamava por atenção.

Uma tarde, enquanto caminhava pelo parque, cruzou-se com Miguel, um antigo amigo de faculdade. A química entre eles era imediata, o olhar de Miguel a fez sentir-se viva de uma forma que já não recordava. Começaram a conversar, e as palavras transformaram-se em risos, os risos em confidências. Miguel era tudo o que António não era: atento, carinhoso, presente.

Naquela noite, Sofia não conseguiu dormir. O corpo ardia, a mente estava cheia de imagens proibidas. Decidiu arriscar. Enviou uma mensagem a Miguel, e ele respondeu quase imediatamente. Encontraram-se num hotel discreto, o coração de Sofia a bater acelerado enquanto subia no elevador.

A porta do quarto abriu-se, e Miguel estava lá, o olhar a prometer tudo o que ela ansiava. As mãos dele encontraram o seu corpo como se o conhecessem há uma vida inteira, os lábios dele beijaram a sua pele como se fosse a primeira vez. Sofia entregou-se completamente, deixando que o desejo a dominasse. Cada toque, cada beijo, cada suspiro era uma reconquista da sua felicidade.

Quando regressou a casa, Sofia sentiu-se renovada. A insatisfação no casamento ainda estava lá, mas agora sabia que não era uma sentença. Havia escolhas, havia possibilidades. E, pela primeira vez em muito tempo, sentiu-se no controlo da sua própria vida.