Como Atender um Cliente Exigente e Garantir a Satisfação Total

Como Atender um Cliente Exigente e Garantir a Satisfação Total

Num pequeno ateliê de costura, escondido numa rua estreita de Lisboa, Clara trabalhava com dedicação. As suas mãos, ágeis e precisas, deslizavam sobre os tecidos, transformando-os em peças únicas. Era conhecida pela sua habilidade e pela paciência infinita com os clientes, mas aquele dia seria diferente.

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A campainha da porta tocou, e entrou um homem alto, de olhar penetrante e ar de quem estava habituado a ser servido. Era Eduardo, um empresário bem-sucedido, conhecido pela sua exigência e pelo gosto impecável. Trazia consigo um fato de linho que precisava de ajustes urgentes para um evento importante.

— Boa tarde — cumprimentou Clara, com um sorriso profissional. — Em que posso ajudar?

Eduardo observou-a de cima a baixo, como se a estivesse a avaliar. — Preciso que este fato fique perfeito. Nada de margem para erros.

Clara acenou com a cabeça, sentindo um ligeiro arrepio ao perceber a intensidade do seu olhar. — Claro, pode confiar em mim.

Ele seguiu-a até ao provador, onde começou a despir-se sem cerimónias. Clara manteve a compostura, mas não pôde evitar notar o corpo bem definido por baixo da camisa. Quando ele ficou apenas de boxers, ela sentiu o calor a subir-lhe às faces.

— Aqui está — disse ele, entregando-lhe o fato.

Clara começou a trabalhar, medindo e marcando os pontos que precisavam de ajustes. A proximidade entre os dois era palpável, e o silêncio no ateliê parecia carregado de tensão. De repente, Eduardo quebrou o silêncio.

— Parece que tem mãos de fada — comentou, com um tom de voz suave, quase sussurrado.

Ela olhou para ele, surpreendida, e os seus olhares cruzaram-se. Havia algo naquele momento que ia além do profissional. Clara sentiu um desejo que não esperava, mas manteve o foco no trabalho.

— Obrigada — respondeu, com uma voz ligeiramente trémula.

Quando terminou, Eduardo vestiu o fato ajustado e olhou-se ao espelho. — Perfeito — murmurou, mas os seus olhos estavam fixos em Clara, refletida no vidro.

Ele aproximou-se dela, e o ar entre eles pareceu ficar mais denso. — E quanto a si? — perguntou, com um sorriso provocador. — Está satisfeita com o seu trabalho?

Clara sentiu o coração a acelerar. — A satisfação do cliente é a minha prioridade — respondeu, com um tom que deixava transparecer mais do que as palavras.

Eduardo não hesitou. Puxou-a para si, e os seus lábios encontraram-se num beijo que foi tanto uma descoberta como uma confirmação. As mãos de Clara, antes tão precisas com agulhas e linhas, agora exploravam o corpo dele com uma urgência que não conseguia conter.

O ateliê, outrora um espaço de trabalho meticuloso, transformou-se num cenário de paixão. As medidas e os tecidos foram esquecidos, dando lugar a um encontro que garantiu, sem dúvida, a satisfação total de ambos.