Primeira Vez Como Colega de Trabalho: Dicas Essenciais para um Bom Início (2/3)
Naquela manhã, o escritório estava particularmente silencioso, o que só intensificava o som das batidas aceleradas do coração de Sofia. Era o seu primeiro dia como colega de trabalho naquela empresa, e ela já sentia que algo estava diferente. Talvez fosse a maneira como o João, o seu novo colega, a olhava quando pensava que ela não estava a prestar atenção.
João era alto, com um sorriso que parecia desarmar até os mais reservados. Desde o momento em que se apresentaram, Sofia sentiu uma atração inegável. Ele era gentil, engraçado e, acima de tudo, parecia genuinamente interessado em ajudá-la a integrar-se na equipa. Mas havia algo mais naqueles olhos castanhos que a fazia perder o fôlego.
O dia passou num misto de nervosismo e excitação. Sofia tentou concentrar-se no trabalho, mas a presença de João era quase palpável. Cada vez que ele se aproximava para explicar algo, o cheiro do seu perfume invadia os seus sentidos, e ela tinha de se esforçar para não se distrair.
Quando o final do dia se aproximou, João sugeriu que fossem tomar um café juntos, para que ela pudesse conhecer melhor a equipa. Sofia aceitou, embora soubesse que o seu interesse ia além do profissional. No café, a conversa fluiu naturalmente, e Sofia descobriu que tinha mais em comum com João do que imaginava.
À medida que a noite caía, os colegas foram-se despedindo, até que só restaram eles dois. O ar entre eles estava carregado de tensão, e Sofia sabia que não podia mais ignorar o que sentia. Quando João a olhou nos olhos e perguntou se ela queria ir para outro sítio, ela não hesitou.
Caminharam lado a lado, a conversa agora mais íntima, até que chegaram a um pequeno parque. Sob a luz suave dos candeeiros, João parou e virou-se para ela. “Sofia,” começou ele, a voz um pouco trémula, “não consigo parar de pensar em ti desde o momento em que te vi.”
Sofia sentiu o coração acelerar ainda mais. “Eu também,” confessou, a voz quase um sussurro.
Foi tudo o que João precisou de ouvir. Ele aproximou-se, e num movimento suave, inclinou a cabeça e beijou-a. O beijo foi intenso, cheio de desejo reprimido, e Sofia sentiu-se perder-se nele. As mãos dele deslizaram pela sua cintura, puxando-a para mais perto, enquanto ela se agarrava aos seus ombros, temendo que as pernas cedessem.
Quando finalmente se separaram, ambos estavam a respirar com dificuldade. “Isto não vai ser fácil,” disse João, com um sorriso malicioso. “Mas prometo que vai valer a pena.”
Sofia sorriu, sentindo uma onda de excitação percorrer o seu corpo. Ela sabia que aquela noite era apenas o começo de algo que iria mudar as suas vidas para sempre.