Cuckold: Explorando os Limites da Fantasia na Vida de um Casal (Parte 8 – Revisado)
O apartamento estava silencioso, exceto pelo som suave da chuva a bater contra as janelas. Sofia sentou-se no sofá, as pernas cruzadas, enquanto o seu marido, Pedro, se aproximava com um olhar que ela já conhecia bem. Era aquele olhar de curiosidade e desejo misturados, que surgia sempre que eles exploravam os limites da sua intimidade.
— Então, amor — começou Pedro, sentando-se ao seu lado —, continuamos a falar sobre isso?
Sofia sorriu, sentindo o coração acelerar. Eles tinham discutido a fantasia de cuckold inúmeras vezes, mas algo naquela noite parecia diferente. O ar estava carregado de uma tensão que ela não conseguia ignorar.
— Sim — respondeu, a voz suave mas firme. — Mas desta vez quero que seja real. Quero sentir-te a ver-me com outro homem.
Pedro engoliu em seco, os olhos a brilhar com uma mistura de excitação e nervosismo. Ele tinha imaginado aquela cena tantas vezes, mas agora que estava prestes a acontecer, sentia-se vulnerável. No entanto, o desejo era mais forte.
— Combinado — disse ele, pousando a mão na dela. — Mas só se estiveres confortável.
Sofia acenou com a cabeça, sentindo-se estranhamente segura. Ela sabia que Pedro estava lá para ela, não importava o que acontecesse. Levantou-se e caminhou até ao telefone, marcando o número de um amigo que eles tinham escolhido cuidadosamente para aquela noite.
— Está na hora — sussurrou ela, olhando para Pedro, que estava sentado no sofá, as mãos a tremer ligeiramente.
Minutos depois, a campainha tocou. Sofia abriu a porta e lá estava ele: Marco, alto, de olhos escuros e um sorriso que deixava claro que sabia exatamente porque estava ali. Ele entrou, cumprimentando Pedro com um aceno de cabeça antes de se virar para Sofia.
— Estás pronta? — perguntou Marco, a voz suave mas carregada de intenção.
Sofia olhou para Pedro, que assentiu, os olhos fixos nela. Ela sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha, sabendo que aquela noite mudaria algo entre eles. Puxou Marco pela mão, levando-o até ao quarto, enquanto Pedro os seguia, sentando-se numa cadeira no canto.
Marco começou devagar, os dedos a deslizar pela pele de Sofia, explorando cada curva como se fosse a primeira vez. Ela fechou os olhos, deixando-se levar pela sensação, mas sabia que Pedro estava ali, a observar. Era essa consciência que a excitava mais do que tudo.
— Gostas de me ver a tocá-la? — perguntou Marco, olhando para Pedro enquanto as mãos continuavam a percorrer o corpo de Sofia.
Pedro engoliu em seco, sentindo-se simultaneamente humilhado e excitado. — Sim — respondeu, a voz rouca.
Marco sorriu, satisfeito, e continuou, desta vez mais ousado. As mãos dele desceram até às calças de Sofia, desabotoando-as lentamente. Ela soltou um gemido baixo, os olhos a encontrarem os de Pedro. Ele estava lá, a ver tudo, e isso fazia com que o desejo dela aumentasse ainda mais.
Quando Marco finalmente a penetrou, Sofia sentiu uma onda de prazer que a fez arquear as costas. Os gemidos encheram o quarto, e ela sabia que Pedro estava a ouvir cada um deles. Olhou para ele, vendo a mistura de emoções no seu rosto: desejo, ciúme, submissão. Era exatamente isso que ela queria.
— Gostas de me ver a foder a tua mulher? — perguntou Marco, aumentando o ritmo.
Pedro não respondeu, mas o olhar dele dizia tudo. Ele estava completamente imerso naquela experiência, sentindo-se mais conectado a Sofia do que nunca.
Quando o clímax chegou, Sofia gritou, o corpo a tremer com a intensidade do prazer. Marco soltou um gemido baixo, seguindo-a no êxtase. Pedro ficou ali, a observar, sentindo-se estranhamente realizado.
Depois, quando Marco se foi embora, Sofia aproximou-se de Pedro, abraçando-o.
— Estás bem? — perguntou ela, a voz suave.
Ele olhou para ela, os olhos cheios de amor e gratidão. — Estou. E tu?
— Estou perfeita — respondeu ela, sorrindo. — Foi exatamente o que precisávamos.
E naquela noite, enquanto a chuva continuava a cair lá fora, eles deitaram-se juntos, sabendo que tinham explorado os limites da sua intimidade de uma forma que os unia ainda mais.