Da Internet para o Mundo Real 5: Realizando o Desejo do Marido Corno

Da Internet para o Mundo Real 5: Realizando o Desejo do Marido Corno

Naquela noite, o apartamento estava envolto num silêncio pesado, apenas interrompido pelo tique-taque do relógio na parede. Sofia sentava-se no sofá, o telemóvel nas mãos, os dedos a deslizar rapidamente pelo ecrã. O coração batia-lhe forte, uma mistura de excitação e nervosismo. Há semanas que trocava mensagens com um homem que conhecera numa plataforma online, um estranho que, de repente, se tornara o centro dos seus pensamentos. Não era apenas a atração física, embora isso também estivesse presente. Era algo mais profundo, uma conexão que a fazia sentir-se viva de uma forma que há muito não experimentava.

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O marido, Pedro, estava na cozinha, a preparar uma chávena de chá. Ele sabia. Sabia de tudo. Fora ele quem sugerira que Sofia explorasse os seus desejos, quem a encorajara a mergulhar naquele mundo de fantasias proibidas. “Eu quero ver-te feliz”, dissera ele, com um sorriso que escondia uma ponta de ciúme. Mas era um ciúme controlado, quase perverso, como se a ideia de partilhá-la o excitasse tanto quanto a assustava.

Quando a campainha tocou, Sofia levantou-se de um salto. Pedro apareceu na sala, a chávena de chá nas mãos, os olhos fixos nela. “É ele?”, perguntou, a voz ligeiramente trémula. Ela assentiu, engolindo em seco. “Vai abrir”, disse ele, sentando-se no sofá, como um espectador prestes a assistir a uma peça de teatro.

A porta abriu-se, e lá estava ele. Marco. Alto, de olhos escuros e um sorriso que parecia prometer tudo o que Sofia desejava. Ele entrou, fechando a porta atrás de si, e os olhos dos dois encontraram-se num instante carregado de tensão. Pedro observava, imóvel, a respiração acelerada.

Sem palavras, Marco aproximou-se de Sofia, as mãos a deslizarem pelo seu rosto, os lábios a encontrarem os dela num beijo que a fez tremer. Era diferente de tudo o que ela conhecia, intenso e dominador, como se ele soubesse exactamente o que ela precisava. As mãos dele desceram pelo seu corpo, explorando cada curva, e Sofia deixou-se levar, o corpo a responder com um ardor que a surpreendeu.

Pedro observava, os dedos apertando a chávena de chá com força. Era difícil distinguir se o que sentia era dor ou prazer, mas não podia desviar o olhar. Sofia estava radiante, e isso era tudo o que importava.

Marco levou-a para o quarto, e Pedro seguiu, sentando-se numa cadeira no canto, como um voyeur consentido. As roupas caíram, os corpos entrelaçaram-se, e o quarto encheu-se de sons que eram uma mistura de gemidos e suspiros. Sofia nunca se sentira tão livre, tão desejada. E Pedro, ali, testemunhando tudo, sentia-se mais próximo dela do que nunca.

Quando acabou, Marco vestiu-se em silêncio, deixando um último beijo nos lábios de Sofia antes de partir. Ela olhou para Pedro, os olhos brilhando com uma mistura de gratidão e desejo. Ele levantou-se, aproximou-se dela, e abraçou-a com força. “Eu amo-te”, sussurrou, e ela sorriu, sabendo que, naquele momento, estavam mais unidos do que nunca.