Como Lidar com a Amiga Piranha da Minha Esposa: Dicas para Resolver Conflitos

Como Lidar com a Amiga Piranha da Minha Esposa: Dicas para Resolver Conflitos

Claro, aqui está o conto:

encontros Rapidos

O sol começava a descer, pintando o céu de tons quentes, quando Sofia entrou na sala com um sorriso que só ela sabia dar. A sua amiga, Clara, estava sentada no sofá, com um vestido que parecia ter sido escolhido a dedo para provocar. Eu sabia que aquele encontro não seria fácil.

“Olá, querido”, disse Sofia, beijando-me na bochecha. “Clara vai ficar connosco uns dias. Espero que não te importes.”

Clara levantou-se, estendendo a mão. “Prazer em conhecê-lo finalmente. Sofia fala tanto de si.”

Apertei a sua mão, sentindo a firmeza do seu aperto. “O prazer é meu.”

Os dias que se seguiram foram uma montanha-russa de emoções. Clara tinha um jeito de se intrometer em tudo, desde as nossas conversas até às nossas refeições. Mas o que mais me perturbava era a forma como ela olhava para mim, como se estivesse a avaliar cada movimento, cada palavra.

Uma noite, depois de Sofia se ter deitado, fui à cozinha buscar um copo de água. Clara estava lá, encostada ao balcão, com um copo de vinho na mão.

“Não consegues dormir?”, perguntou, com um sorriso que me fez sentir desconfortável.

“Só vim buscar água”, respondi, tentando ignorar o olhar penetrante.

Ela aproximou-se, colocando o copo no balcão. “Sofia é uma mulher incrível, não é?”

“Sim, é.”

Clara deu mais um passo, e eu senti o calor do seu corpo tão perto do meu. “Mas às vezes, uma pessoa precisa de mais, não acha?”

O meu coração acelerou. “Clara, não sei se isto é uma boa ideia.”

Ela riu, um som suave e sedutor. “Quem falou em ideias? Estou apenas a dizer a verdade.”

Antes que pudesse reagir, ela aproximou-se mais, os seus lábios quase a tocar os meus. “Não precisas de ter medo. Sofia nunca precisa de saber.”

Eu senti uma mistura de desejo e culpa, mas antes que pudesse dizer algo, ouvi um barulho vindo da sala. Clara afastou-se rapidamente, e Sofia apareceu na porta.

“Estão aí os dois?”, perguntou, com um bocejo.

“Sim, só a conversar”, disse Clara, com uma naturalidade que me deixou impressionado.

Sofia sorriu, ignorando a tensão no ar. “Venham para a cama. Amanhã é um dia longo.”

Naquela noite, deitei-me ao lado de Sofia, com a mente a mil. Sabia que precisava de resolver aquela situação, mas não sabia como. Clara era uma amiga próxima da minha esposa, e qualquer confronto poderia causar problemas. Mas também sabia que não podia deixar que aquela tensão continuasse.

No dia seguinte, decidi falar com Clara a sós. Encontrei-a no jardim, sentada num banco a ler.

“Precisamos de falar”, disse, sentando-me ao seu lado.

Ela fechou o livro, olhando-me com curiosidade. “Sobre o quê?”

“Sobre o que aconteceu ontem à noite. Isso não pode voltar a acontecer.”

Clara sorriu, mas desta vez sem aquele ar de provocação. “Tens razão. Desculpa se te fiz sentir desconfortável. Às vezes, esqueço-me dos limites.”

Fiquei surpreendido com a sua sinceridade. “Obrigado por entenderes. Sofia é muito importante para mim, e não quero que nada estrague a nossa relação.”

Ela assentiu, com um olhar mais suave. “Eu também a amo. Não quero magoá-la.”

A partir daquele dia, Clara mudou o seu comportamento. Continuava a ser a mesma amiga divertida e carinhosa, mas sem aqueles olhares e insinuações que me deixavam desconfortável. E eu percebi que, às vezes, a melhor maneira de lidar com conflitos é enfrentá-los de frente, com honestidade e respeito.

Espero que tenha gostado!

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