Indevida VI: Tudo o Que Precisa Saber Sobre Este Processo Legal

Indevida VI: Tudo o Que Precisa Saber Sobre Este Processo Legal

Num gabinete austero, onde a luz do final da tarde se esgueirava pelas pesadas cortinas de veludo, dois corpos moviam-se num ritmo que desafiava a solenidade do espaço. A advogada, Sofia, com o seu fato impecável e os sapatos de salto alto que ecoavam no silêncio, estava a explicar ao seu cliente, Ricardo, os pormenores do processo “Indevida VI”. Ele, porém, parecia mais interessado na curva dos seus lábios do que nas palavras que deles saíam.

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— Então, o que precisa de saber é que este processo é bastante complexo — Sofia disse, virando uma página do dossier com dedos que tremulavam ligeiramente. — Envolve várias etapas, e cada uma delas exige uma atenção meticulosa.

Ricardo inclinou-se para a frente, os olhos fixos nela, como se estivesse a decifrar um código secreto. — E como é que se garante que tudo corre bem? — perguntou, a voz baixa, quase um sussurro.

Sofia sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha. — Bem, é preciso estar atento aos detalhes. Cada movimento, cada palavra, cada… toque — ela hesitou, sentindo o calor do olhar dele a queimar-lhe a pele.

Ele sorriu, lento, como um predador a avaliar a sua presa. — E se eu precisar de uma demonstração prática? — perguntou, a voz carregada de intenção.

Ela engoliu em seco, sentindo o coração a acelerar. — Isso… isso pode ser arranjado — murmurou, levantando-se e caminhando até ele com passos decididos.

Ricardo levantou-se também, os olhos a seguirem cada movimento dela. Quando ela chegou ao seu lado, ele estendeu a mão, tocando-lhe suavemente o braço. — Então, mostra-me como se faz — sussurrou, o hálito quente a acariciar-lhe o pescoço.

Sofia sentiu o corpo a tremer, a racionalidade a esvair-se como areia entre os dedos. — O primeiro passo — começou ela, a voz trémula — é garantir que todas as partes estão… devidamente preparadas.

Ele riu baixinho, os dedos a deslizarem pelo seu braço até à cintura. — E como é que se faz isso? — perguntou, puxando-a para mais perto.

Ela deixou-se levar, o corpo a colidir com o dele, sentindo a tensão entre eles a atingir o ponto de ruptura. — Com… com cuidado — respondeu, os lábios a encontrarem os dele num beijo que a fez perder o fôlego.

O gabinete, outrora um espaço de seriedade e ordem, transformou-se num palco de paixão e desejo. As palavras do processo “Indevida VI” foram esquecidas, substituídas por gemidos e suspiros que ecoavam nas paredes. E, naquele momento, Sofia e Ricardo descobriram que, por vezes, a melhor maneira de resolver um caso é entregar-se completamente ao instinto.