Inquilino e Amigo: Como Conciliar uma Boa Relação com o Seu Companheiro de Casa

Inquilino e Amigo: Como Conciliar uma Boa Relação com o Seu Companheiro de Casa

O apartamento era pequeno, mas aconchegante, e desde o primeiro dia que a partilha de espaço entre Sofia e Miguel tinha sido tranquila. Ambos tinham vindo de cidades diferentes para estudar na capital, e a necessidade de poupar dinheiro levara-os a dividir as despesas. O que começara como uma relação puramente funcional, porém, começara a ganhar contornos mais íntimos com o passar dos meses.

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Sofia era meticulosa, organizada, e tinha o hábito de acordar cedo para preparar o pequeno-almoço. Miguel, por outro lado, era mais descontraído, deixando a louça por lavar e os livros espalhados pela sala. Apesar das diferenças, havia uma harmonia entre eles, uma cumplicidade que se manifestava nas conversas tardias na cozinha ou nas risadas partilhadas durante os serões a ver filmes.

Uma noite, depois de um dia particularmente cansativo, Sofia decidiu tomar um banho relaxante. A água quente deslizava pelo seu corpo, aliviando a tensão acumulada. Enquanto isso, Miguel estava no quarto ao lado, a ouvir música e a tentar concentrar-se num trabalho da faculdade. O som da água a correr, no entanto, distraía-o, e a sua mente começou a divagar.

Quando Sofia saiu do banho, envolta apenas numa toalha, encontrou Miguel no corredor. Os olhares cruzaram-se, e algo no ar mudou. A tensão que antes era apenas fruto da convivência transformou-se num desejo palpável. Miguel aproximou-se, hesitante, mas os olhos de Sofia convidavam-no a continuar.

“Estás a olhar para mim de uma maneira estranha”, disse ela, com um sorriso tímido.

“É difícil não olhar”, respondeu ele, a voz um pouco rouca.

A toalha caiu ao chão, e Miguel não resistiu. Beijou-a com uma intensidade que surpreendeu ambos. As mãos dele exploraram o seu corpo, enquanto ela o puxava para mais perto, deixando-se levar pela paixão que há muito estava a crescer entre eles.

Naquela noite, a relação entre inquilino e amigo transformou-se em algo mais profundo, mais íntimo. E, a partir desse momento, a partilha do apartamento nunca mais foi a mesma.