Descubra o que Significa Quando a Máscara Cai: Continuação Reveladora

O salão estava envolto numa atmosfera de mistério, com máscaras coloridas a esconder rostos, mas não os desejos. A música suave embalava os corpos que se moviam em sintonia, como se cada toque fosse uma promessa. Entre a multidão, ela destacava-se, com um vestido de seda negra que lhe colava ao corpo como uma segunda pele. A máscara de penas vermelhas que usava apenas acentuava o brilho dos seus olhos, que pareciam perscrutar a alma de quem ousasse cruzar o seu olhar.

Ele aproximou-se com confiança, a máscara de prata a refletir a luz ténue das velas. O seu traje impecável não escondia a tensão muscular que se adivinhava por baixo do tecido. Quando as suas mãos se encontraram, um arrepio percorreu-a, e ela sentiu que algo estava prestes a mudar.

— Danças comigo? — perguntou ele, a voz grave a ecoar-lhe nos ouvidos como um sussurro sedutor.

Ela anuiu, e em segundos estavam entrelaçados, os corpos a mover-se num ritmo que parecia ter sido criado apenas para eles. As mãos dele deslizaram pela sua cintura, e ela sentiu o calor a espalhar-se pelo corpo, como se cada toque fosse uma chama a acender o seu desejo.

— Quem és tu? — perguntou ela, a voz tremula de excitação.

Ele sorriu por baixo da máscara, os lábios a aproximarem-se do seu ouvido.

— Descobre por ti mesma — sussurrou, o hálito quente a fazer-lhe arrepiar a pele.

A música acelerou, e com ela a tensão entre os dois. As máscaras já não pareciam necessárias, mas ainda assim mantinham-nas, como se fossem a última barreira entre eles e o inevitável. As mãos dele exploraram o seu corpo com uma ousadia que a fez suspirar, e ela deixou-se levar, os dedos a deslizarem pelo seu peito, sentindo o coração a bater acelerado.

— Quero ver-te — disse ela, a voz cheia de desejo.

Ele hesitou por um momento, mas depois, com um movimento lento, tirou a máscara. O rosto que se revelou era ainda mais sedutor do que ela imaginara, com olhos profundos que pareciam guardar segredos antigos. Ela sentiu-se atraída por ele como uma mariposa pela luz, e sem pensar, tirou a sua própria máscara.

Os olhos dele percorreram o seu rosto, e ela sentiu-se exposta, mas de uma forma que a excitava. Ele aproximou-se, os lábios a roçarem pelos seus num beijo que a fez perder o fôlego. As mãos dele exploraram o seu corpo com uma intensidade que a fez gemer, e ela respondeu com a mesma paixão, os dedos a deslizarem pelo seu cabelo, puxando-o para mais perto.

A música desapareceu, e tudo o que restou foi o som das suas respirações ofegantes. As máscaras caíram, e com elas as últimas barreiras. Ele levou-a para um canto mais privado, os lábios nunca se separando, e ela deixou-se levar, o desejo a consumi-la por completo.

Naquela noite, descobriram que, por vezes, o verdadeiro prazer está em revelar-se por completo, sem medos nem reservas. E quando as máscaras caíram, o que encontraram foi uma paixão que os uniu de uma forma que nunca antes tinham sentido.