Como Me Assumi Como Corno 2: Um Guia Honesto e Inspirador
O sol entrava suavemente pela janela do quarto, iluminando os lençóis desfeitos e os corpos entrelaçados. Eu estava sentado na poltrona ao canto, observando. A cena era tão intensa quanto bela: a minha mulher, Sofia, deitada de costas, as pernas abertas, enquanto o meu melhor amigo, Ricardo, a penetrava com uma força que fazia o corpo dela estremecer. O som dos gemos dela ecoava pelo quarto, misturando-se com os suspiros roucos dele.
Havia algo de hipnotizante naquela cena. Não era apenas o prazer visível nos seus rostos, mas a forma como eles se moviam juntos, como se fossem duas peças de um quebra-cabeça que finalmente se encaixavam. Eu sentia um calor estranho a percorrer-me o corpo, uma mistura de excitação e aceitação. Afinal, tinha sido eu quem os tinha incentivado a explorar essa conexão.
“Sim, assim… mais forte”, Sofia gemeu, as mãos a agarrarem as costas de Ricardo, as unhas a cravarem-se na sua pele. Ele respondeu com um movimento mais profundo, fazendo o corpo dela arquejar de prazer.
Eu não conseguia desviar o olhar. A minha mão deslizou para dentro das calças, a tocar-me lentamente, enquanto assistia ao espetáculo. Era como se eu estivesse a partilhar o prazer deles, a sentir cada movimento, cada gemido. A minha respiração acelerou, e eu sabia que não ia demorar muito.
“Estás a gostar, não estás?”, perguntou Ricardo, olhando para mim com um sorriso malicioso. A sua voz era rouca, carregada de desejo.
Eu anuí, incapaz de falar. Sofia virou a cabeça para mim, os olhos cheios de paixão.
“Vem cá”, ela sussurrou, estendendo a mão na minha direção.
Eu levantei-me, as pernas trémulas, e aproximei-me da cama. Sofia pegou na minha mão e colocou-a no seu peito, guiando-me para sentir o ritmo acelerado do seu coração. Ricardo continuou a mover-se dentro dela, os seus corpos a colidirem com uma intensidade cada vez maior.
“És tão corajoso”, disse Sofia, olhando-me nos olhos. “Sabes o quanto te amo, não sabes?”
Eu anuí novamente, sentindo uma onda de emoção a invadir-me. Era verdade. Eu amava-a mais do que tudo, e ver o seu prazer, saber que ela estava feliz, era tudo o que eu queria.
Ricardo começou a gemer mais alto, os seus movimentos a tornarem-se mais descontrolados. Eu sabia que ele estava perto, e eu também. A minha mão moveu-se mais rapidamente, a acompanhar o ritmo deles.
“Vou… vou…”, Ricardo gemeu, e então ele explodiu dentro dela, o corpo a tremer com a intensidade do orgasmo. Sofia gritou, o seu próprio prazer a atingir o auge, e eu segui logo atrás, o meu corpo a contrair-se com uma onda de êxtase.
Quando o silêncio finalmente caiu sobre o quarto, os três estávamos deitados na cama, os corpos entrelaçados, os corações a baterem em uníssono. Eu olhei para Sofia e para Ricardo, sentindo uma paz que nunca tinha sentido antes. Tinha-me assumido como corno, e isso tinha sido a decisão mais libertadora da minha vida.