Meu Amigo Virou Corno: Como Lidar e Superar Essa Situação Difícil
Era uma noite quente de verão quando recebi a mensagem de Pedro, o meu melhor amigo. A voz dele tremia ao telefone: “Preciso de falar contigo, é urgente.” Mal sabia eu que aquela chamada iria mudar tudo. Cheguei ao seu apartamento e encontrei-o destroçado, com os olhos vermelhos de tanto chorar. “A Marta está a trair-me”, confessou, segurando um copo de whisky que mal conseguia agarrar. A Marta, a sua mulher, aquela que ele jurara amar para sempre.
Enquanto ele desabafava, senti uma mistura de compaixão e algo mais… algo que não queria admitir. Lembrei-me das vezes em que a vira, com o seu vestido justo e o sorriso provocador. Sempre a achei irresistível, mas nunca ousei pensar nela dessa forma. Até agora.
“Preciso de te pedir um favor”, disse Pedro, olhando-me com uma intensidade que me deixou desconfortável. “Preciso que a vigies. Quero saber com quem ela anda.” Aceitei, claro. Era o meu dever como amigo. Mas, no fundo, sabia que não era só por ele.
Nos dias seguintes, segui-a discretamente. Vi-a entrar num hotel de luxo, e o meu coração acelerou. Subi as escadas, tentando manter a calma, e quando abri a porta do quarto, lá estava ela. Sozinha, deitada na cama, com um olhar que me desafiava. “Sabia que vinhas”, sussurrou, com um sorriso malicioso.
Não resisti. Avancei para ela, e os nossos corpos colidiram com uma paixão que há muito estava reprimida. Foi intenso, selvagem, como se ambos soubéssemos que aquilo era errado, mas não conseguíssemos parar. Quando acabou, senti-me culpado, mas também… satisfeito.
Voltei para casa de Pedro, onde ele me esperava ansioso. “E então?”, perguntou, com os olhos cheios de esperança. Olhei para ele, sentindo o peso da traição, mas também uma estranha sensação de poder. “Não há nada”, menti. “Ela está só a trabalhar até tarde.”
Pedro abraçou-me, aliviado, e eu senti-me um cobarde. Mas, ao mesmo tempo, sabia que aquela noite com a Marta tinha sido inesquecível. E, talvez, apenas talvez, ele nunca precisasse de saber a verdade. Afinal, o amor e a amizade são complicados… e, por vezes, os desejos mais obscuros são os mais difíceis de controlar.