Minha Amiga Que Me Perdoe: Um Guia para Superar Desentendimentos e Fortalecer Amizades

Minha Amiga Que Me Perdoe: Um Guia para Superar Desentendimentos e Fortalecer Amizades

Minha Amiga Que Me Perdoe

encontros Rapidos

O apartamento estava silencioso, exceto pelo som suave da chuva a bater na janela. Sofia e Carolina estavam sentadas no sofá, o ar entre elas pesado, carregado de palavras não ditas. O desentendimento da semana anterior ainda ecoava, um mal-estar que nenhuma das duas sabia bem como resolver.

— Não devíamos ter discutido por algo tão banal — murmurou Sofia, os olhos fixos nas mãos que torciam nervosamente o tecido do vestido.

Carolina suspirou, aproximando-se um pouco mais. — Tens razão. Mas às vezes as coisas escapam-nos.

Sofia sentiu o calor do corpo de Carolina a aproximar-se, uma presença reconfortante que sempre a acalmava. Quando levantou os olhos, encontrou o olhar da amiga, intenso e carregado de uma emoção que não conseguia decifrar.

— Sinto muito — disse Carolina, a voz suave, quase um sussurro.

— Eu também — respondeu Sofia, a voz trémula.

Foi então que Carolina esticou a mão, os dedos a roçar suavemente o rosto de Sofia. O toque foi leve, mas suficiente para fazer o coração de Sofia acelerar. Ela prendeu a respiração, sentindo o calor a espalhar-se pelo corpo.

— Sabes que és importante para mim, não sabes? — perguntou Carolina, os lábios a curvar-se num sorriso terno.

Sofia anuiu, incapaz de falar. A proximidade entre elas era agora quase insuportável, uma tensão que parecia crescer a cada segundo. Carolina inclinou-se para a frente, os lábios a poucos centímetros dos de Sofia.

— Posso? — sussurrou, o hálito quente a misturar-se com o de Sofia.

Sofia não respondeu com palavras. Em vez disso, fechou os olhos e inclinou-se para a frente, os lábios a encontrarem os de Carolina num beijo suave, mas cheio de promessas. Foi um momento de reconciliação, de perdão, de algo mais profundo que nenhuma das duas tinha coragem de admitir.

O beijo aprofundou-se, as mãos de Carolina a deslizarem para o cabelo de Sofia, enquanto Sofia a puxava para mais perto. O sofá tornou-se pequeno demais para elas, e sem pensar, Carolina levantou-se, puxando Sofia consigo.

— Vem — disse, a voz rouca, a mão a entrelaçar-se com a de Sofia.

Seguiram para o quarto, a tensão entre elas a transformar-se em algo mais, algo que sempre estivera lá, mas que nunca tinham tido coragem de explorar. Naquela noite, entre beijos e carícias, não houve espaço para desentendimentos. Apenas a certeza de que, juntas, podiam superar qualquer coisa.

E, quando o sol nasceu no dia seguinte, iluminando o quarto desarrumado, Sofia e Carolina sabiam que a sua amizade nunca mais seria a mesma. Era mais forte, mais íntima, mais verdadeira. E, acima de tudo, era delas.