Minha Namorada e Meu Tio – Parte 1: Descubra Esta História Fascinante

Minha Namorada e Meu Tio – Parte 1: Descubra Esta História Fascinante

O sol já se punha no horizonte quando cheguei à casa do meu tio, uma antiga quinta restaurada, perdida no meio da serra. A minha namorada, Sofia, estava ao meu lado, com aquele sorriso que sempre me derretia. Tínhamos combinado passar o fim de semana ali, longe da cidade, mas algo naquele lugar parecia diferente, como se o ar estivesse carregado de segredos.

encontros Rapidos

O meu tio, Ricardo, recebeu-nos à porta com um abraço caloroso. Era um homem de meia-idade, mas com uma presença que impunha respeito. Os seus olhos azuis pareciam ver tudo, e quando se virou para Sofia, senti um arrepio percorrer-me a espinha. Ela sorriu, mas havia algo na forma como os olhares deles se cruzaram que me deixou desconfortável.

A noite caiu rápido, e depois do jantar, Ricardo sugeriu que fôssemos até à sala, onde uma lareira crepitava. A luz das chamas iluminava o rosto de Sofia, destacando as suas curvas sob o vestido justo que usava. Sentei-me ao seu lado, mas o meu tio escolheu a poltrona em frente, mantendo os olhos fixos nela.

“Então, Sofia,” começou ele, com uma voz suave, quase hipnótica, “como é que uma rapariga tão bonita como tu acabou com este meu sobrinho?”

Ela riu, mas eu senti o meu estômago embrulhar-se. Era apenas uma brincadeira, claro, mas havia algo naquele tom que me perturbou. Sofia respondeu com graça, mas os seus olhos nunca deixaram os dele.

À medida que a noite avançava, o meu tio começou a contar histórias do seu passado, aventuras que pareciam saídas de um filme. Sofia estava fascinada, inclinando-se para a frente, os lábios ligeiramente entreabertos. Eu tentava intervir, mas as palavras pareciam fugir-me. Havia uma tensão no ar, algo que eu não conseguia definir.

“Deve ser tarde,” disse eu, finalmente, levantando-me. “Talvez devêssemos ir descansar.”

Ricardo olhou para mim, e pela primeira vez, vi um brilho nos seus olhos que me deixou gelado. “Claro,” disse ele, lentamente. “Mas antes, Sofia, gostaria de te mostrar algo. Uma peça antiga que tenho na biblioteca. É rara, e acho que vais gostar.”

Ela hesitou, mas depois levantou-se, seguindo-o. Eu fiquei para trás, com um nó no estômago. A biblioteca ficava no final do corredor, e eu ouvi a porta fechar-se atrás deles. O silêncio que se seguiu foi ensurdecedor.

Passaram-se minutos que pareceram horas. Finalmente, levantei-me e dirigi-me à biblioteca. A porta estava entreaberta, e o que vi parou o meu coração. Sofia estava de costas para mim, o vestido deslizando pelos ombros, enquanto o meu tio, atrás dela, lhe sussurrava algo ao ouvido. As mãos dele deslizavam pelo seu corpo, e ela inclinava a cabeça para trás, deixando escapar um suspiro.

Fiquei paralisado, incapaz de me mover ou de falar. A minha mente gritava para eu entrar, para parar aquilo, mas o meu corpo não obedecia. Em vez disso, fiquei ali, a observar, enquanto o meu tio continuava, os seus dedos a explorar cada centímetro dela. Sofia deixou escapar um gemido baixo, e foi então que ela se virou, os seus olhos encontrando os meus.

Havia algo naquele olhar, uma mistura de desejo e desafio, que me deixou ainda mais confuso. Ela sabia que eu estava ali, e mesmo assim, não parou. Pelo contrário, pareceu sorrir, como se estivesse a desafiar-me a fazer algo.

Finalmente, encontrei a força para me afastar, o coração a bater descontroladamente. Voltei para a sala, onde me sentei, as mãos a tremer. O que tinha acabado de presenciar? E o que iria acontecer a seguir?

A resposta veio mais cedo do que esperava. Pouco depois, Sofia entrou na sala, o vestido novamente no lugar, mas o seu rosto ainda corado. Sentou-se ao meu lado, como se nada tivesse acontecido.

“Estás bem?” perguntou ela, com uma voz doce.

Eu olhei para ela, sem saber o que dizer. Como podia ela agir como se nada tivesse acontecido? Antes que pudesse responder, o meu tio entrou na sala, com um sorriso tranquilo.

“Espero que tenhas gostado da peça, Sofia,” disse ele, como se estivesse a falar de um simples objeto.

Ela sorriu, mas os seus olhos brilhavam com algo que eu não conseguia decifrar. “Adorei,” respondeu ela, com uma voz que me fez estremecer.

Naquela noite, deitei-me na cama ao lado de Sofia, mas o sono não veio. A minha mente estava cheia de perguntas, de imagens que não conseguia apagar. O que tinha começado como um fim de semana tranquilo transformara-se em algo que eu não conseguia compreender.

E, no entanto, no fundo, sabia que aquilo era apenas o começo.