Descubra Tudo Sobre a Vida Na Fazenda: Dicas, Curiosidades e Experiências
A brisa quente do final de tarde soprava suavemente sobre a fazenda, trazendo consigo o aroma do capim recém-cortado e o canto distante dos pássaros. Clara caminhava pelo campo, descalça, sentindo a terra úmida e macia sob seus pés. O vestido leve balançava ao ritmo do vento, enquanto ela observava o horizonte dourado. Era o seu refúgio, o lugar onde se sentia livre, longe da cidade e das suas amarras.
João, o capataz da fazenda, estava a poucos metros dela, cuidando dos cavalos. Era um homem forte, de mãos calejadas e olhar penetrante. Clara sempre o achara atraente, mas nunca tivera coragem de se aproximar. Naquele dia, porém, algo era diferente. Talvez fosse o calor, ou a solidão que a acompanhava há semanas. Ela decidiu se arriscar.
— João — chamou, com uma voz que quase se perdeu no vento.
Ele se virou, surpreso. — Sim, dona Clara?
— Preciso de ajuda com algo no celeiro. Poderia vir comigo?
Ele assentiu, deixando os arreios de lado, e seguiu-a. O celeiro era um lugar acolhedor, cheio de feno e o cheiro doce de madeira velha. Clara entrou primeiro, e ele a seguiu, fechando a porta atrás de si. O silêncio entre eles era pesado, carregado de algo que nenhum dos dois ousava nomear.
— O que precisa, dona Clara? — perguntou ele, mantendo a distância.
Ela olhou para ele, os olhos cheios de intenção. — Eu… não sei bem como dizer isto.
João percebeu a hesitação dela e deu um passo à frente. — Pode falar. Estou aqui para ajudar.
Clara respirou fundo, sentindo o coração acelerar. — Eu preciso de você, João. Não como capataz, mas como homem.
Ele ficou parado, surpreso, mas não recuou. — Dona Clara, isto não é…
— Por favor — ela interrompeu, aproximando-se dele. — Não quero mais fingir que não sinto nada.
João hesitou por um momento, mas então cedeu. As mãos dele encontraram o rosto dela, e os lábios se uniram num beijo que era ao mesmo tempo doce e ardente. Clara sentiu o corpo dele contra o seu, forte e quente, e deixou-se levar pela paixão que há tanto tempo reprimia.
As roupas foram descartadas num instante, e os dois se deitaram no feno, envolvidos num abraço que parecia durar uma eternidade. O toque dele era áspero, mas cheio de cuidado, e Clara sentiu-se viva como nunca antes. O mundo lá fora desapareceu, e só restaram eles, os gemidos suaves e o calor do corpo um do outro.
Quando finalmente se separaram, o céu já estava escuro, e as estrelas brilhavam intensamente. Clara olhou para João, com um sorriso nos lábios.
— Obrigada — sussurrou.
Ele a abraçou, apertando-a contra o peito. — Eu que agradeço, dona Clara. Isto foi… especial.
E, naquela noite, a fazenda não foi apenas um lugar de trabalho, mas um refúgio de paixão e descoberta.