Noite de Balada com Música ao Vivo: A Loucura numa Casa Liberal

Noite de Balada com Música ao Vivo: A Loucura numa Casa Liberal

A noite caía sobre a cidade como um manto sedoso, e o ar estava carregado de promessas. O som de uma guitarra eléctrica ecoava pelas ruas estreitas, atraindo os curiosos para uma casa discreta, quase escondida entre edifícios antigos. Era ali que a loucura ia acontecer.

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Mariana ajustou o vestido preto, justo e curto, sentindo o tecido a roçar na sua pele como um convite ao desconhecido. O salto alto batia no chão de pedra, marcando o ritmo do seu coração acelerado. A porta abriu-se, e a música inundou os seus sentidos. O ambiente estava quente, iluminado por luzes baixas e velas, e o cheiro a suor e perfume misturava-se no ar.

No centro da sala, um grupo de músicos tocava com uma intensidade que fazia vibrar o chão. As pessoas dançavam, os corpos a colidirem, as mãos a deslizarem, os olhares a cruzarem-se com um desejo que não precisava de palavras. Mariana sentiu um arrepio a percorrer-lhe a espinha. Sabia que aquela noite seria diferente.

Ela aproximou-se do bar, pedindo um copo de vinho tinto. Enquanto esperava, sentiu um olhar a persegui-la. Virou-se e encontrou os olhos de um homem, mais velho, de cabelo grisalho e um sorriso que prometia experiências proibidas. Ele vestia uma camisa branca, desabotoada o suficiente para revelar um peito musculado, e calças justas que não deixavam nada à imaginação.

“Gostas da música?”, perguntou ele, a voz rouca e profunda.

Mariana sorriu, sentindo o calor a subir-lhe às faces. “Adoro. É… intensa.”

Ele aproximou-se, e o seu perfume envolveu-a, uma mistura de madeira e algo selvagem. “Intenso é o que eu gosto”, sussurrou, os lábios quase a tocarem-lhe no ouvido.

Ela não resistiu. Deixou-se levar pela mão dele, afastando-se da multidão e subindo as escadas até um quarto escuro, iluminado apenas pela luz da lua que entrava pela janela. A música ainda se ouvia, mas agora era apenas um fundo distante para o que estava prestes a acontecer.

Ele puxou-a para si, os lábios a encontrarem-se num beijo que era fogo puro. As mãos dele deslizaram pelo seu corpo, tirando-lhe o vestido com uma destreza que a fez gemer. Mariana devolveu o toque, desabotoando a camisa dele e sentindo o calor da sua pele contra a sua.

Deitou-a na cama, os olhos a brilharem no escuro. “Esta noite é tua”, disse, antes de se ajoelhar e começar a explorar o seu corpo com a língua, lenta e deliberadamente.

Mariana arqueou as costas, os dedos a agarrarem-se aos lençóis. Cada toque era uma descoberta, cada beijo uma promessa. Ele sabia exactamente o que fazer para a levar ao limite, e ela entregou-se completamente, deixando-se mergulhar na loucura daquela noite.

Quando finalmente se uniram, foi como se o mundo tivesse parado. A música, a casa, tudo desapareceu, e só restaram eles, os corpos a moverem-se num ritmo ancestral, as vozes a misturarem-se em gemidos de prazer.

A noite prolongou-se, e Mariana descobriu que, naquela casa liberal, os limites eram apenas uma ilusão. E ela estava pronta para os ultrapassar.