Nosso Primeiro Ménage: Uma Experiência Íntima e Transformadora
O apartamento estava envolto numa penumbra quente, iluminado apenas pelas velas que espalhávamos pela sala. O aroma a baunilha e sândalo misturava-se com a nossa ansiedade, uma tensão palpável que crescia a cada segundo. Eu e o Miguel estávamos sentados no sofá, os nossos corpos quase a tocar, mas o espaço entre nós parecia intranscendível. Até que ela entrou.
Ana chegou com um vestido preto que lhe caía como uma segunda pele, realçando cada curva do seu corpo. Os seus olhos encontraram os meus, e depois os do Miguel, num jogo de cumplicidade que nos fez sorrir nervosamente. Sabíamos o que estava prestes a acontecer, mas nada nos preparou para a intensidade daquela noite.
Miguel foi o primeiro a mover-se, levantando-se para a receber com um beijo suave no rosto. Eu fiquei parado, a observar, a sentir o meu coração acelerar. Ana aproximou-se de mim, os seus dedos deslizaram pelo meu braço, e o seu perfume invadiu-me os sentidos. “Estás pronto?”, perguntou ela, com uma voz que era um misto de desafio e promessa.
Eu acenei, sem palavras, e foi então que Miguel se juntou a nós. As suas mãos encontraram a minha cintura, enquanto os lábios de Ana se colaram aos meus. O beijo foi lento, exploratório, como se estivéssemos a descobrir um novo território. Miguel beijou o meu pescoço, os seus dentes a roçarem a minha pele, e eu senti um arrepio a percorrer-me a espinha.
Ana afastou-se por um momento, os seus olhos a percorrerem-nos a ambos, antes de começar a desabotoar o vestido. Aquele gesto simples, feito com uma lentidão deliberada, fez-nos parar, a observar. Quando o vestido caiu ao chão, revelando o seu corpo, senti o ar a faltar-me. Miguel também parecia hipnotizado, as suas mãos a apertarem-me com mais força.
Ela aproximou-se de novo, desta vez para beijar Miguel, enquanto as minhas mãos exploravam o seu corpo. A sua pele era macia, quente, e cada toque era como uma faísca que nos ligava ainda mais. Miguel começou a despir-me a camisa, os seus dedos a percorrerem o meu peito, enquanto Ana se ajoelhava diante de mim, os seus lábios a encontrarem a minha barriga.
Foi um jogo de descoberta, de exploração mútua. As nossas mãos, bocas e corpos entrelaçavam-se numa dança que era ao mesmo tempo selvagem e ternurenta. Cada toque, cada gemido, cada olhar trocado era uma confirmação daquilo que estávamos a viver. Não era apenas sexo; era uma conexão profunda, uma partilha de intimidade que nos transformava.
Quando finalmente nos unimos, foi como se o mundo tivesse parado. Os nossos corpos moviam-se em sincronia, os nossos gemidos misturavam-se, e o calor que nos envolvia era quase insuportável. Ana estava entre nós, o seu corpo a servir de ponte, enquanto Miguel e eu nos encontrávamos nela, num abraço que era tanto físico como emocional.
Naquele momento, sentimo-nos invencíveis, como se tivéssemos descoberto um novo nível de intimidade que nunca antes tínhamos imaginado. E quando o clímax chegou, foi uma explosão de sensações que nos deixou exaustos, mas completamente satisfeitos.
Deitados no sofá, os nossos corpos ainda a tremer, sabíamos que aquela noite tinha mudado tudo. Não era apenas um ménage; era uma experiência que nos tinha transformado, que nos tinha mostrado que o amor e o desejo podiam ser partilhados de maneiras que nunca tínhamos sonhado. E, naquele momento, sabíamos que nunca mais seríamos os mesmos.