O Cunhado: Tudo o que Precisa Saber para Melhorar a Relação Familiar
Num verão abrasador, a quinta da família transformava-se num refúgio de tranquilidade, mas também de segredos bem guardados. Ana, casada há cinco anos com Pedro, sempre teve uma relação cordial com o seu cunhado, Miguel. Ele era o oposto do marido: mais descontraído, com um sorriso fácil e um olhar que parecia ver além das palavras. Miguel passava os fins de semana na quinta, ajudando nas tarefas e trazendo uma energia que Ana não sabia como definir.
Numa tarde em que Pedro partira para a cidade resolver assuntos de trabalho, Ana decidiu aproveitar o silêncio para ler na varanda. O calor era intenso, e ela vestia apenas um vestido leve que colava ao corpo. Miguel apareceu de repente, com uma garrafa de vinho na mão e um sorriso que prometia mais do que uma simples conversa.
“Estás a precisar de companhia?” perguntou ele, servindo-lhe um copo.
Ana hesitou, mas aceitou. O vinho era doce, e a conversa fluía com uma facilidade que a surpreendeu. Miguel falava de viagens, de sonhos, de desejos que pareciam ecoar os dela. O olhar dele fixava-se nela com uma intensidade que a fazia sentir-se viva de uma forma que já não sentia há muito tempo.
Quando o sol começou a descer, Miguel sugeriu um passeio pelo bosque. Ana concordou, sentindo um frio na barriga que não era de medo, mas de antecipação. Entre as árvores, o ar era mais fresco, e o silêncio era quebrado apenas pelo som dos seus passos. Miguel parou de repente, virando-se para ela.
“Sabes, Ana, há algo que preciso de te dizer,” começou ele, a voz suave mas firme. “Sempre te achei incrível, mas nunca tive coragem de admitir.”
Ana sentiu o coração acelerar. “Miguel, não devíamos…”
Ele interrompeu-a com um beijo, suave mas carregado de desejo. Ana tentou resistir, mas o corpo dela traiu-a, respondendo ao toque dele com uma intensidade que a surpreendeu. As mãos dele exploraram o seu corpo com uma destreza que a fez esquecer de tudo, excepto daquele momento.
Quando se separaram, Ana sentiu-se dividida entre a culpa e o desejo. Miguel olhou-a nos olhos, com um sorriso que prometia mais. “Não precisamos de dizer nada a ninguém,” sussurrou ele. “Isto é só entre nós.”
Ana sabia que aquilo era errado, mas o desejo era demasiado forte para resistir. Naquele verão, a quinta tornou-se o cenário de um segredo que mudaria para sempre a sua relação com o cunhado, e com ela própria.