O Dia em Que o Meu Marido Me Provou Que Ser Corno Não É Sinónimo de Bagunça
O sol já se punha, tingindo o céu de tons quentes e dourados, quando Sofia entrou em casa, ainda com o vestido justo que usara no trabalho. A casa estava silenciosa, mas algo no ar parecia diferente, como uma energia que a convidava a explorar. Deixou a mala no hall e seguiu o rastro de velas acesas que levava até ao quarto.
Ao abrir a porta, encontrou Miguel, o seu marido, sentado numa cadeira ao canto, com um sorriso tranquilo nos lábios. No centro do quarto, deitada na cama, estava Carolina, uma amiga próxima de ambos, com o corpo apenas coberto por um lençol de seda. Sofia sentiu um calor subir-lhe pelo corpo, mas não de desconforto. Era algo mais profundo, mais intenso.
“Miguel, o que é isto?” perguntou, a voz suave, quase um sussurro.
Ele levantou-se, aproximou-se dela e segurou-lhe as mãos. “Sofia, eu sei que temos falado sobre isto, sobre explorarmos os nossos desejos, sobre sermos honestos um com o outro. Hoje, quero provar-te que ser corno não é sinónimo de bagunça. É sobre confiança, sobre amor, sobre partilha.”
Sofia olhou para Carolina, que sorria timidamente, e depois para Miguel. A tensão no ar era palpável, mas não era opressiva. Era convidativa, como um convite a algo novo, algo que ambos tinham discutido, mas nunca levado tão longe.
“Confias em mim?” perguntou Miguel, os olhos fixos nos dela.
Ela hesitou por um momento, mas depois acenou com a cabeça. “Confio.”
Miguel levou-a até à cama, onde Carolina se sentou, deixando o lençol cair, revelando o seu corpo nu. Sofia sentiu o coração acelerar, mas também uma curiosidade que a impelia a continuar. Miguel posicionou-se atrás dela, envolvendo-a com os braços, enquanto Carolina se aproximava, os lábios quase a tocar os de Sofia.
“Relaxa,” sussurrou Miguel no seu ouvido. “Deixa-te levar.”
O primeiro beijo foi suave, quase tímido, mas rapidamente se tornou mais intenso. Sofia sentiu as mãos de Carolina a explorarem o seu corpo, enquanto Miguel a beijava no pescoço, os dedos a desabotoarem o vestido. O toque de ambos era cuidadoso, quase reverente, como se estivessem a adorá-la.
À medida que as roupas caíam, Sofia sentiu-se mais livre, mais desinibida. Miguel e Carolina trabalhavam em harmonia, como se fossem uma única entidade, dedicados a proporcionar-lhe prazer. Cada toque, cada beijo, cada carícia era meticulosamente planeado, como se cada momento fosse uma peça de um puzzle que só fazia sentido quando montado.
Quando finalmente se entregou ao prazer, Sofia sentiu uma onda de emoção que a inundou por completo. Não era apenas o orgasmo, era a sensação de estar completamente amada, completamente desejada, completamente segura. Miguel e Carolina estavam ali, com ela, partilhando algo que ia além do físico.
Depois, deitada entre os dois, Sofia olhou para Miguel e sorriu. “Tinhas razão,” disse, a voz suave. “Não é bagunça. É… lindo.”
Ele sorriu de volta, apertando-lhe a mão. “É sobre nós, Sofia. Sempre foi.”
E, naquele momento, ela soube que o seu casamento era mais forte do que nunca, construído sobre a confiança e o amor que só uma experiência como aquela podia reforçar.