Olhando Minha Namorada Dar Pra Outro: Entenda os Sentimentos e Reações

Olhando Minha Namorada Dar Pra Outro: Entenda os Sentimentos e Reações

O quarto estava envolto numa penumbra quente, iluminado apenas pela luz suave de uma lâmpada de sal. O ar pesava, carregado de um perfume doce e intoxicante, mistura de suor e desejo. Eu estava sentado no canto, observando. Observando-a. A minha namorada, Sofia, estava deitada na cama, as pernas abertas, o corpo arqueado num movimento lento e sensual. E ele, o outro, estava sobre ela, os músculos tensos, os olhos fixos nela como se fosse a única coisa que existisse no mundo.

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Sofia gemeu, um som baixo e rouco que me fez estremecer. Os seus dedos agarravam as costas dele, as unhas a cravarem-se na pele, deixando marcas vermelhas que brilhavam à luz ténue. Eu sentia o meu coração a bater descompassado, uma mistura de excitação e algo mais profundo, algo que não conseguia nomear. Era como se estivesse a ver um filme, mas ao mesmo tempo, era real. Era ela. A minha Sofia.

Ele movia-se dentro dela com uma intensidade que me deixava sem ar. Cada empurrão, cada gemido, cada suspiro era como uma facada no meu peito, mas também como uma onda de prazer que me inundava. Eu não conseguia desviar o olhar. A sua pele brilhava, coberta de uma fina camada de suor, os seus seios a subirem e a descerem com a respiração acelerada. E os seus olhos… os seus olhos encontraram os meus, num momento de pura conexão. Ela estava a olhar para mim, mesmo enquanto ele a possuía.

“Sente-se bem?” perguntou ela, a voz rouca, quase um sussurro. Eu não sabia se estava a falar com ele ou comigo. Talvez com ambos. Eu acenei, incapaz de falar, a minha garganta seca, o meu corpo a arder. Ela sorriu, um sorriso lento e provocador, e então fechou os olhos, deixando-se levar pelo prazer.

Ele aumentou o ritmo, os seus quadris a baterem contra os dela com uma força que fazia a cama tremer. Sofia gritou, um som que ecoou pelo quarto, e eu senti-me a afundar ainda mais na cadeira, as minhas mãos a agarrarem os braços com tanta força que os meus dedos ficaram dormentes. Ela estava a chegar ao clímax, eu sabia. E eu estava ali, a ver, a sentir, a desejar.

Quando ela finalmente explodiu, o seu corpo a contorcer-se, os seus gemidos a encherem o ar, eu senti uma onda de emoção tão intensa que quase me fez desmaiar. Era como se eu estivesse a sentir o prazer dela, como se estivesse a partilhar aquele momento íntimo, mesmo estando ali, apenas a observar. Ele também chegou ao clímax, os seus músculos a enrijecerem, um gemido rouco a escapar-lhe dos lábios.

Depois, ficaram ali, os dois, a respirar pesadamente, os corpos ainda entrelaçados. Sofia abriu os olhos e olhou para mim novamente, o seu sorriso ainda lá, mas agora mais suave, mais terno. “Vem cá”, disse ela, estendendo a mão para mim. Eu levantei-me, as pernas trémulas, e fui até ela. Ela puxou-me para a cama, e eu deitei-me ao seu lado, sentindo o calor do seu corpo contra o meu.

“Estás bem?” perguntou ela, a voz suave, os dedos a acariciarem o meu rosto. Eu acenei, incapaz de falar, o meu coração ainda a bater descompassado. Ela sorriu e beijou-me, um beijo lento e profundo que me fez esquecer tudo o resto. E naquele momento, eu percebi. Percebi que não importava o que tinha acontecido, não importava o que eu tinha visto. Ela era minha. E eu era dela. E isso era tudo o que importava.

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