Reencontro com Sr. Jorge: Uma História Emocionante e Inesquecível
O sol começava a descer sobre a cidade, tingindo o céu de tons quentes de laranja e rosa. Ana caminhava pelas ruas estreitas do bairro antigo, o coração acelerado, as mãos suadas. Não via o Sr. Jorge há dez anos, mas a lembrança dele nunca a abandonara. Aquele homem, mais velho, de olhar penetrante e voz suave, havia sido o seu primeiro amor, o seu primeiro tudo. Agora, ele estava de volta, e o convite para o reencontro chegara de forma inesperada, como um sopro do passado.
A casa era pequena, aconchegante, com uma varanda florida que parecia convidá-la a entrar. Ana bateu à porta, e o coração quase saltou-lhe do peito quando ele apareceu. O Sr. Jorge estava mais velho, claro, mas o tempo só lhe dera uma aura de maturidade que o tornava ainda mais atraente. O cabelo grisalho, as rugas que marcavam o rosto, os olhos que a fitavam com a mesma intensidade de outrora.
“Ana”, disse ele, a voz grave e carregada de emoção. “Entra.”
Ela seguiu-o para dentro, sentindo-se como uma jovem de novo, tímida e ao mesmo tempo cheia de desejo. A casa cheirava a madeira encerada e a algo que ela não conseguia identificar, algo que a fazia sentir-se em casa. Ele ofereceu-lhe um copo de vinho, e os dedos deles tocaram-se brevemente, provocando uma onda de calor que a percorreu por inteiro.
“Estás linda”, disse ele, os olhos a percorrerem o seu corpo como se a estivessem a desnudar ali mesmo. Ana sentiu o rosto corar, mas não desviou o olhar. Havia algo na forma como ele a fitava que a fazia sentir-se poderosa, desejada.
“Jorge”, sussurrou, o nome saindo-lhe dos lábios como uma prece. Ele aproximou-se, e o espaço entre eles desapareceu. O primeiro beijo foi suave, quase hesitante, como se ambos estivessem a relembrar-se um do outro. Mas rapidamente a paixão tomou conta deles, e os beijos tornaram-se mais profundos, mais urgentes.
As mãos de Jorge percorreram o corpo de Ana, despertando memórias e desejos há muito adormecidos. Ela sentiu o corpo dele contra o seu, duro, quente, e o desejo que a consumia tornou-se insuportável. Ele levou-a para o quarto, e a luz suave do entardecer filtrada pelas cortinas criou uma atmosfera íntima, quase mágica.
Deitaram-se na cama, e Jorge começou a despi-la lentamente, como se quisesse saborear cada momento. Os lábios dele percorreram o seu pescoço, os ombros, os seios, e Ana arqueou-se sob o toque dele, entregando-se completamente ao prazer. Quando finalmente se uniram, foi como se o tempo parasse. Cada movimento, cada suspiro, cada olhar trocado era uma promessa, uma confirmação de que aquilo era real, que estavam juntos de novo.
O orgasmo chegou como uma onda, intenso e avassalador, e Ana gritou o nome dele, agarrando-se a ele como se temesse que ele pudesse desaparecer. Jorge segurou-a com força, os olhos fechados, o rosto marcado pelo prazer. Quando finalmente se separaram, estavam ambos sem fôlego, mas sorrindo, os corações a baterem em uníssono.
“Ana”, disse ele, a voz carregada de emoção. “Nunca te esqueci.”
Ela olhou para ele, os olhos cheios de lágrimas, e sentiu que finalmente estava em casa. O reencontro com o Sr. Jorge fora mais do que emocionante – fora inesquecível.