Sendo Puta por uma Noite: Parte 2 Final – Desvendando a Experiência
A noite estava quente, o ar pesado com o perfume do desejo. Catarina ajustou o vestido justo, sentindo o tecido deslizar sobre a sua pele como um segundo toque. Era a segunda vez que se entregava àquela experiência, mas desta vez, sabia que seria a última. Havia algo de libertador em ser outra pessoa, em deixar-se levar por um papel que não era o seu. Ser puta por uma noite era mais do que um jogo; era uma revelação.
O bar estava cheio, o som baixo da música misturava-se com os sussurros e risos abafados. Catarina sentou-se ao balcão, cruzando as pernas com um movimento deliberado. O vestido subiu um pouco, revelando a liga que segurava as meias de rede. Sabia que estava a ser observada, e isso excitava-a. Um homem aproximou-se, o olhar fixo nela, e ela sorriu, convidativa.
— Posso oferecer-te uma bebida? — perguntou ele, a voz rouca.
— Depende do que estás a oferecer — respondeu Catarina, brincando com o copo vazio à sua frente.
Ele pediu dois whiskies, e ela deixou que a conversa fluísse. Era fácil, quase natural, assumir aquela personagem. A cada palavra, a cada olhar, sentia-se mais poderosa, mais dona de si. Quando ele lhe tocou no braço, ela não se afastou. Pelo contrário, inclinou-se para ele, sentindo o calor do seu corpo.
— Queres sair daqui? — perguntou ele, os olhos escuros de desejo.
Catarina hesitou por um momento, mas depois assentiu. Era isso que ela queria, afinal. Sentir, experimentar, viver. Seguiu-o até ao quarto de hotel, o coração a bater mais rápido com cada passo. Quando a porta se fechou atrás deles, ele a puxou para um beijo profundo, e ela deixou-se ir.
As mãos dele exploravam o seu corpo com urgência, e ela respondeu com a mesma intensidade. O vestido caiu ao chão, seguido pelas suas roupas interiores. Ele deitou-a na cama, e ela abriu as pernas, convidando-o a entrar. Quando ele a penetrou, ela gemeu, sentindo o prazer inundar o seu corpo.
Foi rápido, intenso, e quando acabou, Catarina ficou deitada ao seu lado, a respirar pesadamente. Olhou para ele, vendo o homem que a tinha levado ao limite, e sorriu. Sabia que aquela experiência tinha chegado ao fim, mas também sabia que a tinha mudado para sempre. Levantou-se, vestiu-se em silêncio, e deixou o quarto sem olhar para trás.
Na rua, o ar fresco acariciou o seu rosto, e ela sentiu-se leve, livre. Ser puta por uma noite tinha sido mais do que uma aventura; tinha sido uma descoberta. E agora, pronta para voltar à sua vida, sabia que nunca mais seria a mesma.