Ser a Namorada Sortuda do Corno: O Que Realmente Significa e Como Lidar

Ser a Namorada Sortuda do Corno: O Que Realmente Significa e Como Lidar

A luz do candeeiro de mesa projetava uma penumbra suave no quarto, enquanto Sofia se sentava à beira da cama, os dedos a tamborilar nervosamente na coxa. O silêncio era denso, cortado apenas pelo tique-taque do relógio na parede. Do outro lado da porta, ouvia-se o som abafado de risos e sussurros, e ela sabia exatamente o que estava a acontecer.

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Pedro, o seu namorado, estava no quarto ao lado com outra mulher. A ideia devia revoltá-la, devia fazê-la sentir-se traída, mas, em vez disso, um calor estranho começou a subir-lhe pelo corpo. Era uma sensação que ela não conseguia explicar, uma mistura de excitação e curiosidade que a deixava inquieta.

Há semanas que Pedro lhe falava sobre isso, sobre o desejo de a ver com outro homem, de partilhá-la. Sofia tinha hesitado no início, mas agora, sentada ali, a ouvir os sons que vinham do quarto ao lado, percebia que algo dentro dela estava a mudar. Era como se uma parte de si, até então adormecida, estivesse a despertar.

Levantou-se e caminhou até à porta, apoiando a mão na maçaneta. O coração batia-lhe forte no peito, mas a curiosidade era mais forte do que o medo. Abriu a porta lentamente e espreitou para o corredor. A porta do quarto ao lado estava entreaberta, e através da fresta conseguia ver Pedro e a outra mulher, entrelaçados num abraço apaixonado.

Sofia sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha. Era estranho, mas não conseguia desviar o olhar. Observou como as mãos de Pedro deslizavam pelo corpo da mulher, como os seus lábios se encontravam num beijo profundo. E, de repente, percebeu que aquela cena não a deixava com raiva. Pelo contrário, sentia-se excitada, como se estivesse a ser puxada para dentro daquele momento.

Entrou no quarto sem fazer barulho, e Pedro olhou para ela, os olhos cheios de desejo. “Vem cá”, disse ele, a voz rouca. Sofia aproximou-se, sentindo-se ao mesmo tempo nervosa e ansiosa. A outra mulher sorriu-lhe, e Sofia percebeu que não havia ciúmes, apenas uma cumplicidade estranha e excitante.

Pedro puxou-a para perto, e os seus lábios encontraram os dela num beijo que a fez tremer. As mãos dele deslizaram pelo seu corpo, e Sofia sentiu-se perdida numa onda de prazer. A outra mulher juntou-se a eles, e Sofia deixou-se levar, explorando sensações que nunca tinha imaginado.

Naquele momento, percebeu que ser a namorada sortuda do corno não era sobre ser traída, mas sobre descobrir novas formas de prazer, sobre explorar os limites do desejo e da intimidade. E, enquanto os três se entregavam à paixão, Sofia soube que nunca mais veria o seu relacionamento da mesma forma.