Traído Enquanto Preparava o Jantar: Um Conto Gay Cuckold que Vai Te Prender
A cozinha estava quente, o cheiro do alho a refogar enchia o ar, e o som do óleo a crepitar na frigideira era a única coisa que quebrava o silêncio. Pedro, de avental, mexeu o refogado com cuidado, concentrado em preparar o jantar perfeito. Era o aniversário de casamento dele e do Miguel, e ele queria que tudo estivesse impecável. O bife estava a repousar, o vinho já estava aberto a respirar, e a sobremesa, um fondant de chocolate, estava pronta a ser servida.
Mas algo estava diferente. Miguel não estava em casa. Tinha saído mais cedo, a dizer que tinha uma reunião de última hora no trabalho. Pedro não questionou. Confiava nele. Mas agora, já passava das oito, e o telemóvel de Miguel estava desligado.
Foi então que ouviu o som. Um gemido baixo, quase impercetível, vindo do quarto. Pedro parou, a colher de pau suspensa no ar. O coração acelerou. Não podia ser. Lentamente, deixou a cozinha e seguiu o som, os pés descalços a deslizar no chão frio.
A porta do quarto estava entreaberta. Pedro espreitou e o que viu fez-lhe o sangue gelar. Miguel estava lá, deitado na cama, nu, com as mãos presas atrás das costas. E sobre ele, o corpo musculado de Ricardo, o melhor amigo de Miguel, movia-se com uma intensidade que deixava Pedro sem fôlego.
Miguel gemeu, os olhos fechados, o rosto distorcido de prazer. Ricardo segurou-o com força, os músculos das costas a contraírem-se com cada movimento. “Gostas disso, não gostas, meu cabrão?” sussurrou Ricardo, a voz rouca. Miguel não respondeu, mas o gemido que escapou dos seus lábios foi resposta suficiente.
Pedro sentiu uma onda de emoções contraditórias. A raiva, a traição, mas também algo mais profundo, mais obscuro. O corpo de Miguel arqueou-se, e Ricardo enterrou o rosto no pescoço dele, os dentes a morder a pele. Pedro não conseguia desviar o olhar.
Miguel abriu os olhos e viu Pedro na porta. Por um momento, os dois olharam-se. Miguel não disse nada, mas o olhar dele era de desafio, de provocação. Pedro sentiu o calor a subir-lhe ao rosto, as pernas a tremer.
Ricardo percebeu a presença de Pedro e virou-se, um sorriso malicioso nos lábios. “Ah, o marido chegou. Queres juntar-te, Pedro?”
Pedro hesitou, mas algo dentro dele cedeu. Entrou no quarto, a mão a tremer enquanto fechava a porta atrás de si. Miguel sorriu, os olhos brilhando de prazer e de triunfo.
E Pedro percebeu que, talvez, esta fosse a melhor forma de celebrar o seu aniversário de casamento.