Como Lidar com Uma Foda em Horário de Trabalho: Dicas e Prevenções

O escritório estava silencioso, o típico silêncio de uma tarde de sexta-feira, quando a maioria dos colegas já tinha escapulido para um almoço prolongado. Clara, sentada à sua secretária, tentava concentrar-se na apresentação que tinha de entregar até ao final do dia. O ar condicionado zumbia suavemente, mas o calor que sentia não vinha de fora. Era ele. Tiago, o novo estagiário, estava ali, a poucos metros, a debruçar-se sobre um relatório. A camisa branca colava-se-lhe ao corpo, e ela conseguia ver os músculos das costas a contraírem-se com cada movimento.

Clara sabia que não devia. Sabia que era errado, que podia ser apanhada, que podia arruinar a sua carreira. Mas o desejo era mais forte do que a razão. Levantou-se, fingindo ir buscar água, e passou por ele, deixando o seu perfume no ar. Tiago ergueu os olhos, e o olhar entre eles foi suficiente. Ele seguiu-a até à sala de arquivos, um espaço estreito e pouco frequentado.

Mal a porta se fechou, os lábios deles encontraram-se num beijo ardente. As mãos de Tiago deslizaram pela sua cintura, puxando-a para perto. Clara sentiu o calor do corpo dele contra o seu, e um gemido escapou-lhe dos lábios. Ele afastou-se por um momento, olhando-a nos olhos, como se pedisse permissão. Ela assentiu, e ele começou a desapertar-lhe a blusa, os dedos a tremerem ligeiramente.

O som de passos no corredor fez com que ambos congelassem. Clara prendeu a respiração, o coração a bater descontroladamente. Os passos afastaram-se, e ela soltou um suspiro de alívio. Tiago sorriu, malicioso, e continuou o que tinha começado. A blusa caiu no chão, e ele beijou-lhe o pescoço, descendo até aos seios. Clara agarrou-se a ele, sentindo as pernas a fraquejar.

Agora era a vez de ela o despir, tirando-lhe a camisa e desapertando-lhe as calças. O toque da sua pele contra a dele era eléctrico, e ela sentiu o desejo a crescer dentro de si. Tiago levantou-a, apoiando-a contra a estante, e ela enrolou as pernas à volta da sua cintura. O momento foi intenso, rápido, e ambos tentaram abafar os gemidos, mordendo os lábios.

Quando acabaram, ficaram ali, abraçados, a tentar recuperar o fôlego. Clara olhou para o relógio e percebeu que tinham estado ali menos de dez minutos. Riu-se, nervosa, e Tiago juntou-se a ela. “Temos de ser mais cuidadosos”, sussurrou ele, enquanto se vestiam rapidamente.

Ela assentiu, mas sabia que isto não ia ser a última vez. O desejo era demasiado forte, e o risco só o tornava mais excitante. Saíram da sala de arquivos, um de cada vez, e regressaram às suas secretárias, como se nada tivesse acontecido. Mas o olhar que trocaram antes de se sentarem dizia tudo. Iam ter de ser mais criativos da próxima vez.