78 e Engravidou: Tudo o que Precisa Saber Sobre Esta História Impactante
A noite estava quente, o ar pesado com o cheiro do mar que se infiltrava pela janela entreaberta. Clara, de 78 anos, sentou-se à beira da cama, os dedos tremendo ligeiramente enquanto segurava o teste de gravidez. A linha azul era inconfundível. Um sorriso tímido cruzou os lábios, seguido de uma gargalhada suave. “Impossível”, murmurou para si mesma, mas o coração batia acelerado, como se a juventude tivesse voltado a invadir o seu corpo.
Do outro lado do quarto, João, de 82 anos, observava-a com um olhar curioso. “O que foi, amor?” perguntou, a voz rouca mas carregada de ternura. Clara virou-se para ele, os olhos brilhando com uma mistura de surpresa e excitação. “João…”, começou, segurando o teste com firmeza. “Acho que estamos grávidos.”
Ele ficou em silêncio por um momento, os olhos a percorrer o corpo dela, ainda cheio de vida, apesar dos anos. “Grávidos?”, repetiu, como se a palavra fosse nova para ele. Clara assentiu, e ele aproximou-se, as mãos a tremer enquanto a puxava para perto. “Depois de todos estes anos…”, sussurrou, os lábios a encontrarem os dela num beijo que era tanto de paixão quanto de admiração.
As mãos de João deslizaram pelo corpo de Clara, explorando cada curva, cada dobra da pele que conhecia tão bem, mas que agora parecia repleta de uma energia nova. Ela arqueou as costas, sentindo o calor do toque dele, as memórias de noites passadas a misturarem-se com a urgência do presente. “João…”, sussurrou, os dedos a agarrarem-lhe as costas, puxando-o mais perto.
Ele deitou-a suavemente na cama, os lábios a percorrerem o pescoço dela, os dedos a deslizarem pelas coxas. “Clara”, murmurou, a voz carregada de desejo. “Nunca pensei que isto pudesse acontecer.” Ela riu, um som suave e cheio de alegria, enquanto as mãos dele a levavam a um lugar que ambos pensavam ter ficado para trás.
A noite prolongou-se, os corpos entrelaçados, as vozes misturando-se em sussurros e gemidos. E, no final, quando o silêncio finalmente caiu sobre o quarto, Clara olhou para João, os olhos cheios de uma luz que não via há décadas. “Estamos a começar de novo”, disse, a mão a pousar sobre a barriga ainda plana. Ele sorriu, os dedos a entrelaçarem-se com os dela. “De novo”, concordou, e pela primeira vez em muito tempo, sentiu-se jovem.