Descubra Tudo Sobre ‘A Mãe do Amigo 2’: Segredos, Curiosidades e Mais!
A tarde estava quente, e o sol filtrado pelas cortinas de renda da sala projetava padrões dourados sobre o sofá. Sofia, de 45 anos, estava sentada, com um copo de vinho na mão, a reviver memórias de uma época que parecia distante. O filho, Pedro, estava na universidade, e ela, divorciada há alguns anos, sentia-se mais livre do que nunca. Mas havia algo — ou alguém — que a fazia questionar essa liberdade.
Era o amigo de Pedro, o João. Um rapaz de 22 anos, com um sorriso desarmante e um olhar que parecia saber mais do que devia. Ele aparecia em casa com frequência, seja para estudar com Pedro ou apenas para passar o tempo. E Sofia, sem querer, começara a notar os detalhes: o jeito como ele se sentava, descontraído, as mangas da camiseta enroladas até os ombros, revelando braços musculosos. Ou a forma como ele a olhava, por vezes, com uma intensidade que a deixava sem fôlego.
Naquele dia, porém, algo era diferente. Pedro tinha saído para uma festa, e João aparecera sozinho, com a desculpa de ter esquecido um livro. Sofia abriu a porta, e ele entrou, com um sorriso tímido. Estava vestido de forma simples — uma camiseta branca e calças de ganga — mas parecia irradiar uma energia que a deixava inquieta.
— Posso ficar um pouco? — perguntou ele, os olhos a brilhar com uma luz que Sofia não conseguia decifrar.
Ela concordou, e sentaram-se no sofá, a conversar sobre trivialidades. Mas, aos poucos, o tom da conversa mudou. João começou a falar sobre coisas mais íntimas, sobre como se sentia sozinho às vezes, sobre como admirava Sofia. E ela, embora tentasse manter a compostura, sentia-se cada vez mais atraída por aquela mistura de inocência e ousadia.
— Sabes, Sofia — disse ele, aproximando-se —, há algo em ti que me deixa… curioso.
Ela riu, nervosa, mas não se afastou. — Curioso como?
Ele hesitou, mas depois, com um movimento suave, colocou a mão sobre a dela. — Curioso para saber como é estar contigo.
O coração de Sofia acelerou, e ela sentiu-se dividida entre o dever e o desejo. Mas, naquele momento, o desejo falou mais alto. Inclinando-se para frente, ela beijou-o, e ele respondeu com uma paixão que a surpreendeu. As mãos dele deslizaram pelo seu corpo, explorando cada curva, e ela deixou-se levar pela intensidade do momento.
Mais tarde, deitados no sofá, envoltos num silêncio carregado de significado, Sofia olhou para João e sorriu. — Isto foi… inesperado.
Ele riu, baixinho. — Mas bom, não foi?
Ela concordou, com um suspiro. Sim, tinha sido bom. E, pela primeira vez em anos, sentiu-se verdadeiramente viva.