A Sogra Que Precisou de Consolo: Uma História de Superação e Reconciliação
A tarde estava quente, e o sol filtrado pelas cortinas de renda da sala aquecia o ar já pesado. Sofia, sentada no sofá, segurava um lenço entre os dedos, os olhos vermelhos de tanto chorar. A separação do marido ainda doía, e a sensação de fracasso era uma sombra que não a abandonava. A casa estava silenciosa, excepto pelo tiquetaque do relógio na parede.
Foi então que a porta abriu-se suavemente. Era Carolina, a sua nora. Trazia consigo um aroma suave de jasmim e um olhar cheio de compreensão.
— Sofia, precisamos de falar — disse Carolina, sentando-se ao seu lado. A voz era macia, mas firme.
Sofia olhou para ela, surpresa. Nunca haviam sido próximas, mas naquele momento, havia algo na forma como Carolina a fitava que a fez sentir-se exposta, vulnerável.
— Eu sei que estás a sofrer — continuou Carolina, colocando uma mão sobre o joelho de Sofia. O toque era quente, reconfortante. — Mas não tens de passar por isto sozinha.
Sofia sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha. A mão de Carolina deslizou lentamente pela sua perna, e o coração de Sofia acelerou. Havia algo naquele gesto que ia além do consolo, algo que ela não conseguia definir, mas que a atraía irresistivelmente.
— Carolina… — murmurou Sofia, a voz trémula.
— Deixa-me ajudar-te — sussurrou Carolina, aproximando-se ainda mais. O seu hálito quente acariciou o rosto de Sofia, e os lábios dela encontraram os seus num beijo suave, mas cheio de promessas.
Sofia hesitou por um instante, mas depois rendeu-se. O beijo aprofundou-se, e as mãos de Carolina exploraram o seu corpo com uma mistura de ternura e desejo. Sofia sentiu-se viva de uma forma que há muito não experimentava.
As roupas foram caindo no chão, uma peça de cada vez, revelando a pele quente e ávida. Carolina levou Sofia para o quarto, onde a deitou na cama com um cuidado quase reverente. Os seus beijos desceram pelo pescoço, pelos seios, pelo ventre, até que Sofia já não conseguia pensar, só sentir.
— Deixa-te ir — sussurrou Carolina, enquanto os seus dedos encontravam o ponto mais sensível de Sofia. — Deixa-me cuidar de ti.
E Sofia deixou-se. O orgasmo que a atingiu foi intenso, libertador, como se todas as mágoas e frustrações fossem varridas num único momento de puro prazer. Carolina segurou-a enquanto ela tremia, murmurando palavras de conforto e carinho.
Quando o corpo de Sofia finalmente se acalmou, as duas mulheres deitaram-se lado a lado, os dedos entrelaçados. Sofia olhou para Carolina, e pela primeira vez em muito tempo, sentiu-se em paz.
— Obrigada — sussurrou, apertando a mão de Carolina.
Carolina sorriu, um sorriso que prometia mais, muito mais. — Estou aqui para ti, sempre.
E, naquele momento, Sofia soube que não estava sozinha. Tinha encontrado consolo nos braços da pessoa que menos esperava, e, com isso, uma nova esperança começava a florescer.