Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho – Capítulo 71 | Descubra Mais

Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho – Capítulo 71 | Descubra Mais

A luz do entardecer filtrou-se pelas cortinas de seda, projetando sombras dançantes sobre o corpo de Sofia. Ela estava deitada na cama, os dedos a percorrerem os contornos do livro que segurava. A história que lia era mais do que um simples conto; era uma viagem, uma descoberta de si mesma. Cada palavra parecia ecoar dentro dela, despertando algo que há muito adormecera.

encontros Rapidos

A porta do quarto abriu-se suavemente, e Marco entrou, o olhar carregado de uma intensidade que fez Sofia erguer os olhos do livro. Ele aproximou-se, os passos silenciosos como um felino a aproximar-se da presa. Sem dizer uma palavra, sentou-se ao lado dela, os dedos a deslizarem pelo braço dela, provocando um arrepio que percorreu todo o seu corpo.

“O que estás a ler?” perguntou ele, a voz rouca, quase um sussurro.

Sofia sorriu, fechando o livro e colocando-o na mesa de cabeceira. “Algo que me fez pensar… sobre mim, sobre nós.”

Marco inclinou-se, os lábios a roçarem o pescoço dela, deixando um rasto de calor. “E o que descobriste?”

Ela respirou fundo, sentindo o coração a acelerar. “Que há mais em mim do que eu própria conhecia. E que talvez haja mais em nós do que já explorámos.”

Ele afastou-se ligeiramente, os olhos a mergulharem nos dela, como se procurasse a verdade por trás das palavras. “Então vamos explorar”, murmurou, as mãos a deslizarem para a cintura dela, puxando-a para mais perto.

Sofia deixou-se levar, os sentidos a ampliarem-se com cada toque, cada beijo. As roupas caíram como folhas ao vento, revelando a pele quente e ávida. Marco explorou cada centímetro do corpo dela, como se fosse a primeira vez, como se quisesse descobrir cada segredo que ela guardava.

Ela retribuiu, as mãos a percorrerem o torso musculoso dele, os lábios a seguirem o rasto dos dedos. Cada toque era uma revelação, cada gemido uma confissão. Não havia pressa, apenas a necessidade de se conhecerem, de se descobrirem além das aparências.

Quando finalmente se uniram, foi como se o mundo exterior desaparecesse. Só existiam eles, os corpos entrelaçados, as almas a fundirem-se numa dança antiga e primal. Sofia sentiu-se completa, como se tivesse encontrado uma parte de si que não sabia estar perdida.

E, naquele momento, percebeu que o caminho para se descobrir não era uma estrada solitária. Era partilhado, era vivido, era sentido. E com Marco ao seu lado, sabia que estava no caminho certo.