AS APARÊNCIAS ILUDEM: Descubra Por Que Nem Tudo É o Que Parece

AS APARÊNCIAS ILUDEM: Descubra Por Que Nem Tudo É o Que Parece

Era uma noite quente de verão quando Sofia entrou naquele bar discreto no coração de Lisboa. Vestia um vestido preto, simples, mas que moldava o seu corpo de uma forma que fazia os olhares pousarem nela como borboletas ávidas. Os seus saltos altos ecoavam no chão de madeira, e o brilho dos seus lábios vermelhos parecia desafiar qualquer um a olhar mais de perto. Sentou-se ao balcão, pedindo um martini seco, e deixou o seu olhar vaguear pelo espaço.

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Foi então que ele apareceu. Um homem de terno cinzento, de aparência comum, com um rosto que não se destacaria numa multidão. Sentou-se ao seu lado, pediu um whisky e começou a falar com uma voz suave, quase melódica. Sofia, habituada a homens que tentavam impressioná-la com histórias exageradas ou poses de poder, surpreendeu-se com a simplicidade dele. Era diferente.

Conversaram sobre livros, viagens e música, e Sofia sentiu-se cada vez mais atraída por aquela presença calma, quase introspectiva. Quando ele lhe sugeriu que fossem até ao seu apartamento, que ficava ali perto, ela hesitou apenas por um momento. A noite estava quente, e havia algo nele que a intrigava profundamente.

O apartamento era modesto, mas acolhedor. Livros alinhados nas prateleiras, velas acesas, e um sofá de couro que parecia convidar a uma intimidade imediata. Ele serviu-lhe um copo de vinho, e os seus dedos roçaram os dela ao passar o copo. Um arrepio percorreu-a, mas ela ignorou-o, concentrando-se na conversa.

Foi quando ele se levantou e começou a desabotoar o seu casaco que Sofia percebeu que havia algo mais ali. Por baixo daquele terno comum, o seu corpo era uma obra de arte. Músculos definidos, uma pele suave que parecia convidar ao toque, e um olhar que agora ardia com uma intensidade que a deixou sem fôlego.

Ele aproximou-se dela, devagar, como se tivesse todo o tempo do mundo. Os seus lábios encontraram os dela, e Sofia sentiu-se envolta numa onda de calor que a consumia por dentro. As suas mãos exploravam o corpo dele, descobrindo cada curva, cada linha, enquanto ele a conduzia para o sofá.

Ali, naquele espaço íntimo, Sofia descobriu que as aparências iludem. Aquele homem, que parecia tão comum, era tudo menos isso. As suas mãos eram habilidosas, o seu toque era eléctrico, e a forma como a olhava fazia com que ela se sentisse a única mulher no mundo.

Quando a noite terminou, e ela se vestiu para partir, ele entregou-lhe um livro que tinha mencionado durante a conversa. “Para lembrares de mim”, disse, com um sorriso que era ao mesmo tempo doce e provocador.

Sofia saiu do apartamento com o coração acelerado e a mente cheia de perguntas. As aparências iludem, pensou, e sorriu ao perceber que, naquela noite, tinha descoberto que nem tudo é o que parece.

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