Como é Bom uma Coroa Pirada: Descubra o Encanto e a Diversão
Era uma noite de verão quente e húmida quando Sofia entrou naquele bar escondido, num beco estreito de Lisboa. O lugar tinha um ar decadente, mas cheio de charme, com luzes fracas e paredes cobertas de fotografias antigas. Ela estava ali por acaso, fugindo da monotonia da sua vida, quando reparou nele.
Sentado num canto, com uma coroa de flores artificiais na cabeça, ele era um paradoxo vivo. Usava um casaco de veludo gasto, calças justas e uma camisa aberta que revelava um peito musculado. O olhar dele era intenso, quase perturbador, e quando os seus olhos se cruzaram com os de Sofia, ela sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha.
“Bem-vinda ao meu reino”, disse ele, com um sorriso malicioso, levantando-se e fazendo uma reverência exagerada. A voz era suave, mas carregada de uma energia que a atraía como um íman. “Sou o Rei da Loucura, e esta é a minha corte.”
Sofia riu, mas não conseguiu desviar o olhar. Ele aproximou-se, movendo-se com uma graça felina, e estendeu a mão. “Danças comigo?”
Antes que pudesse responder, ele já a puxava para o centro da sala, onde algumas pessoas dançavam ao som de uma música que parecia vir de outro tempo. O toque das mãos dele era quente, e Sofia sentiu-se envolvida numa aura de excitação que nunca antes experimentara.
“Porque a coroa?”, perguntou ela, tentando manter a compostura enquanto ele a rodopiava.
“Porque a loucura é a única coisa que nos liberta”, respondeu ele, aproximando o rosto do dela. “E tu, princesa, pareces precisar de um pouco de liberdade.”
Sofia sentiu o coração acelerar. Ele era completamente imprevisível, e isso era intoxicante. Quando a puxou contra o corpo, ela sentiu a dureza dele através das roupas, e um calor intenso espalhou-se pelo seu ventre.
“Vem comigo”, sussurrou ele, levando-a para um canto mais escuro do bar. A coroa de flores balançava na sua cabeça, e Sofia não conseguia tirar os olhos dele. Quando a encostou à parede, ela sentiu o peso do seu corpo contra o dela, e um gemido escapou-lhe dos lábios.
“Gostas de brincar com o perigo?”, perguntou ele, mordiscando-lhe o pescoço. Sofia arqueou-se contra ele, perdendo-se naquela sensação de prazer e excitação.
“Sim”, sussurrou, agarrando-lhe o cabelo e puxando a coroa para o lado. Ele riu, um som rouco e carregado de desejo, antes de capturar os lábios dela num beijo ardente.
As mãos dele exploraram o corpo de Sofia com uma mistura de delicadeza e urgência, e ela deixou-se levar, entregando-se completamente à loucura que ele representava. Quando ele a levantou, envolvendo as pernas dela à volta da sua cintura, Sofia sentiu-se como uma rainha, dominada pelo seu rei pirado.
“És minha agora”, murmurou ele, enquanto a penetrava com um movimento suave mas firme. Sofia gritou, agarrando-se a ele enquanto as ondas de prazer a inundavam.
Naquela noite, Sofia descobriu o encanto e a diversão de se entregar à loucura, e soube que nunca mais seria a mesma.