Continuação do Guardador de Carros 3: Último Capítulo e Desfecho Imperdível

Continuação do Guardador de Carros 3: Último Capítulo e Desfecho Imperdível

O sol poente tingia o céu de tons avermelhados, enquanto o estacionamento vazio ecoava o som distante de uma cidade que nunca dormia. Miguel, o guardador de carros, estava ali, como sempre, com o seu colete fluorescente e um sorriso descontraído. Mas algo naquela noite era diferente. O ar estava carregado de uma energia que ele não conseguia ignorar.

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Foi então que ela apareceu. Catarina, de vestido justo e saltos altos, aproximou-se com passos firmes. O olhar dela era intenso, como se soubesse exatamente o que queria. Miguel sentiu um frio na espinha, mas não era medo. Era antecipação.

— O carro está seguro? — perguntou ela, com um tom de voz que era quase um sussurro provocador.

— Mais seguro do que nunca — respondeu ele, tentando manter a compostura, mas os olhos não mentiam. Estavam presos nela, na curva dos seus lábios, no brilho dos seus olhos.

Catarina sorriu, como se tivesse lido os pensamentos dele. De repente, o estacionamento parecia pequeno demais para os dois. Ela deu mais um passo à frente, reduzindo a distância entre eles. Miguel podia sentir o perfume dela, algo doce e envolvente, como um convite silencioso.

— E se eu precisar de algo mais? — murmurou ela, os dedos deslizando suavemente pelo braço dele.

Miguel engoliu em seco. Sabia que aquilo era mais do que uma simples conversa. Era um jogo, e ele estava disposto a jogar.

— Depende do que for — respondeu, com um sorriso malicioso.

Catarina riu baixinho, e num movimento rápido, puxou-o para dentro do carro mais próximo. A porta fechou-se com um clique, e de repente, o mundo lá fora desapareceu. Dentro daquele espaço apertado, só existiam os dois. Os corpos colados, os respiros acelerados, os desejos que já não podiam ser contidos.

As mãos dela exploravam o corpo dele com uma urgência que deixava claro que aquilo não era um acaso. Miguel correspondia, os dedos deslizando pelo vestido dela, descobrindo a pele quente por baixo. Os beijos eram intensos, cheios de desejo e promessas não ditas.

— Eu sabia que não ia me arrepender — sussurrou Catarina, enquanto os corpos se moviam em sincronia, num ritmo que só eles entendiam.

O carro balançava levemente, mas eles nem notavam. O mundo lá fora podia esperar. Naquele momento, só existiam os dois, num encontro que era tanto um fim quanto um começo. E quando finalmente chegaram ao clímax, foi como se o tempo parasse, deixando apenas o eco dos seus gemos e o sabor doce daquela noite inesquecível.

Quando Catarina saiu do carro, o vestido levemente desalinhado e o sorriso ainda nos lábios, Miguel sabia que aquela era a continuação que ele nunca imaginara, mas que sempre desejara. E, enquanto ela desaparecia na noite, ele ficou ali, sabendo que aquele era o último capítulo de uma história que nunca realmente terminaria.