Descubra Como Escolher a Coroa Elegante Perfeita para Qualquer Ocasião
O salão estava impecavelmente decorado, com lustres de cristal a lançar reflexos dourados sobre as paredes de seda cor de vinho. No centro da sala, uma mesa comprida exibia uma variedade de coroas, cada uma mais deslumbrante que a anterior. Isabel percorria os dedos pelas peças, sentindo a textura fria do metal e o brilho das pedras preciosas. Mas não eram apenas as coroas que a fascinavam—era ele, o ourives, que a observava com um olhar intenso, quase indecente.
“Precisa de ajuda para escolher?”, perguntou ele, a voz suave como o toque de veludo. Isabel sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha. Ele aproximou-se, e o cheiro a madeira e a especiarias envolveu-a. “Cada coroa tem a sua história”, continuou ele, os dedos a pairar sobre uma peça de ouro cravejada de rubis. “Esta, por exemplo, foi feita para uma rainha que sabia exatamente o que queria.”
Isabel fitou-o, os lábios a tremer ligeiramente. “E o que é que ela queria?”, sussurrou, quase sem fôlego.
Ele sorriu, um sorriso que prometia segredos proibidos. “Ela queria poder. E paixão.” Os seus dedos deslizaram para o pescoço de Isabel, onde a pele pulsava sob o toque. “E você? O que é que quer?”
Ela sentiu o calor a subir-lhe às faces, mas não recuou. “Quero… algo que me faça sentir única. Algo que me faça sentir… desejada.”
Ele pegou numa coroa mais simples, mas de uma elegância atemporal, com pérolas que pareciam conter o brilho da lua. “Esta é perfeita para si”, disse, colocando-a cuidadosamente na sua cabeça. “Mas uma coroa não é apenas um adorno. É uma extensão de quem você é.”
Isabel olhou-se ao espelho e viu não apenas a mulher que era, mas a mulher que podia ser—confiante, sensual, irresistível. Ele estava agora tão perto que o seu hálito aquecia o seu pescoço. “E se eu quiser mais?”, perguntou ela, a voz a tremer de desejo.
Ele sorriu novamente, os olhos a brilhar com uma luz que a fez estremecer. “Então, deixe-me mostrar-lhe como uma verdadeira rainha é coroada.”
E, naquele salão repleto de tesouros, Isabel descobriu que a coroa perfeita não era apenas aquela que adornava a sua cabeça, mas aquela que lhe tocava a alma—e o corpo—de uma forma que nunca antes experimentara.