Como Pedir uma Coroa no Uber: Guia Completo para Viagens Confortáveis
O motorista do Uber ajustou o espelho retrovisor, os olhos a piscar de curiosidade quando a porta traseira se abriu. A mulher que entrou era alta, de cabelos negros como a noite, e vestia um vestido justo que parecia pintado sobre o seu corpo. Sentou-se com uma elegância que parecia desafiar o banco de couro comum do carro.
— Boa noite — disse ela, a voz suave, mas carregada de uma intenção que fez o motorista engolir em seco.
— Boa noite, minha senhora — respondeu ele, tentando manter a compostura. — Para onde vamos?
Ela inclinou-se ligeiramente para a frente, os lábios curvando-se num sorriso que era quase um convite.
— Leve-me onde quiser — murmurou, os dedos deslizando suavemente sobre o encosto do banco ao lado dele. — Mas antes, há algo que preciso pedir.
O motorista sentiu o ar ficar mais pesado, o calor a subir-lhe ao rosto.
— Uma coroa — continuou ela, a voz baixa, quase um sussurro. — Não uma qualquer. A sua.
Ele franziu a testa, confuso, mas incapaz de desviar o olhar dela.
— A minha coroa? — perguntou, a voz trémula.
Ela riu, um som que ecoou como uma melodia proibida.
— Sim. A coroa de um cavalheiro que me leva aonde eu desejo. Que me trata como uma rainha. Que me faz sentir… especial.
O motorista sentiu o coração a acelerar, as mãos a apertarem o volante com mais força.
— E como é que eu faço isso? — perguntou, a voz rouca.
Ela recostou-se no banco, as pernas cruzando-se lentamente, o vestido deslizando um pouco mais acima da coxa.
— Começa por me levar a um lugar tranquilo. Um lugar onde possamos estar… sós. Depois, mostra-me que és digno de me servir.
Ele engoliu em seco, os olhos a piscarem rapidamente.
— E se eu não for digno?
Ela sorriu, os lábios a curvarem-se num arco de promessa e perigo.
— Então, terás de me provar que estás errado.
O carro começou a mover-se, as luzes da cidade a desfilarem pela janela como estrelas fugazes. O motorista sentiu o peso do desafio, mas também a excitação que ela despertara nele.
— E depois? — perguntou, a voz mais firme agora.
Ela inclinou-se novamente para a frente, o perfume dela a envolver-lhe os sentidos.
— Depois, cavalheiro, eu mostro-te como uma rainha recompensa os seus servos mais leais.
O carro acelerou, a noite a envolver-os num manto de segredos e desejos. E, naquele momento, ele soube que faria tudo para ganhar a sua coroa.