Esposa Recatada: Como Acabei por Ceder a um Garoto e o Que Aprendi
A brisa suave da tarde entrava pela janela entreaberta, enquanto eu arrumava a sala, como de costume. A vida de dona de casa era tranquila, previsível, e eu gostava disso. O meu marido, Carlos, estava no trabalho, e eu aproveitava a calma para cuidar da casa e de mim mesma. Mas aquela tarde seria diferente.
O toque da campainha ecoou pela casa, e eu fui atender. Era o João, o filho do vizinho, um rapaz de vinte e poucos anos, alto, de olhos verdes e um sorriso que parecia esconder segredos. Ele vinha buscar um livro que o meu marido lhe tinha emprestado.
— Entre, João — convidei, recatada como sempre, abrindo a porta para ele passar.
Ele entrou, e eu senti um arrepio ao vê-lo passar tão perto de mim. O seu cheiro, uma mistura de suor e algo doce, invadiu os meus sentidos. Tentei ignorar, mas algo dentro de mim começou a agitar-se.
— O livro está na estante. Pode ir buscar — disse, tentando manter a voz firme.
Ele foi até à estante, e eu observei-o, sem querer, notando a forma como os seus músculos se moviam sob a camiseta justa. Quando ele se virou, o livro na mão, os nossos olhos encontraram-se, e eu senti um calor a subir-me pelo corpo.
— Obrigado — ele disse, com um sorriso que me fez tremer.
— De nada — respondi, tentando disfarçar a minha agitação.
Ele ficou ali, parado, a olhar para mim, e eu senti-me presa naquele olhar. De repente, ele deu um passo em frente, e eu recuei, mas ele continuou a aproximar-se, até que eu senti a parede nas minhas costas.
— O que estás a fazer? — perguntei, com a voz trémula.
— Só quero saber se és tão recatada como pareces — sussurrou ele, aproximando o rosto do meu.
Eu senti o coração a bater mais forte, e uma parte de mim queria afastá-lo, mas outra parte, mais profunda, mais escondida, queria saber o que ele tinha para me mostrar.
Ele inclinou-se e os seus lábios encontraram os meus, num beijo suave, mas cheio de promessas. Eu hesitei por um momento, mas depois cedi, deixando que o beijo se aprofundasse, que as suas mãos explorassem o meu corpo.
Foi então que percebi que a minha vida recatada, previsível, não era tudo o que eu queria. Havia algo mais, algo que o João me mostrou naquela tarde, algo que eu nunca tinha experimentado antes.
E, enquanto ele me levava para o sofá, enquanto as suas mãos e lábios descobriam cada centímetro do meu corpo, eu aprendi que, por vezes, ceder pode ser a melhor coisa que podemos fazer.