Eu e Estela: Uma História Única de Amor e Companheirismo

Era uma noite quente de verão, e o ar pesava como um véu de seda sobre a pele. Estela estava sentada à beira da cama, o cabelo solto a cair em cascata sobre os ombros, enquanto os dedos delicados deslizavam pela borda do lençol. Eu observava-a, parado à porta, incapaz de mover-me, preso pela intensidade daquele momento.

Ela virou-se lentamente, os olhos escuros a encontrarem os meus. Um sorriso discreto curvou os lábios dela, e eu senti o coração acelerar. “Estás aí há quanto tempo?” perguntou, a voz suave como um sussurro que ecoava na sala.

“Não sei”, respondi, aproximando-me. Cada passo era como se atravessasse um campo magnético, puxado por uma força que não conseguia controlar. Quando cheguei ao lado dela, senti o calor do seu corpo, uma chama que me atraía irresistivelmente.

Estela levantou-se, os dedos dela a encontrarem os meus. A sua mão era pequena, mas firme, e eu senti uma onda de desejo a percorrer-me. Ela puxou-me para perto, os corpos a colidirem suavemente, e eu pude sentir o bater do seu coração contra o meu peito.

“Estás nervoso?” perguntou, os lábios dela a roçarem o meu pescoço, provocando arrepios que me percorreram a espinha.

“Não”, menti, a voz trémula. “Só não consigo acreditar que isto está a acontecer.”

Ela riu, um som suave e melodioso, e então os lábios dela encontraram os meus. O beijo foi lento, profundo, como se o tempo tivesse parado. As mãos dela deslizaram pelas minhas costas, os dedos a explorarem cada curva, cada músculo, e eu deixei-me levar, perdido naquele momento.

Quando nos separámos, os olhos dela estavam brilhantes, cheios de promessas. “Vem”, sussurrou, puxando-me para a cama. Deitei-me ao lado dela, os corpos a entrelaçarem-se, e senti a sua pele quente contra a minha.

As mãos dela deslizaram pelo meu peito, os dedos a traçarem padrões que me deixavam sem fôlego. Eu respondi, os lábios a encontrarem o pescoço dela, os dentes a mordiscarem suavemente a pele macia. Ela arqueou-se contra mim, um gemido suave a escapar-se dos lábios.

“Estela”, sussurrei, a voz carregada de desejo. “Tu és incrível.”

Ela sorriu, os olhos a encontrarem os meus. “E tu és tudo o que eu sempre quis.”

As palavras dela ecoaram na minha mente, e eu senti uma onda de emoção a inundar-me. As mãos dela continuaram a explorar o meu corpo, cada toque a acender uma chama que não podia ser apagada. Eu respondi, os lábios a encontrarem os dela, os corpos a moverem-se em sincronia perfeita.

Naquela noite, não havia nada mais do que nós dois, perdidos num mundo de paixão e desejo. E eu sabia, no fundo do meu coração, que aquela era apenas o início de uma história única de amor e companheirismo.