Fernanda: Um Tesão de Mulher que Cativa e Inspira
Fernanda era o tipo de mulher que entrava numa sala e todos os olhares se viravam para ela, não por ser barulhenta ou exagerada, mas pela presença magnética que emanava. Tinha um jeito subtil de caminhar, como se dançasse ao som de uma música que só ela ouvia. O vestido vermelho que usava naquela noite colava-se ao seu corpo como uma segunda pele, destacando cada curva, cada detalhe que parecia ter sido esculpido pelos deuses.
Miguel não conseguia desviar o olhar. Estava sentado ao canto do bar, o copo de whisky quase intocado, enquanto observava Fernanda a conversar com um grupo de amigos. O riso dela era contagioso, e cada vez que soltava uma gargalhada, Miguel sentia um arrepio percorrer-lhe a espinha. Ela era a personificação do desejo, mas também algo mais — algo que ele não conseguia definir.
Quando os olhares deles se cruzaram, Fernanda sorriu, um sorriso lento e provocador, como se soubesse exatamente o efeito que causava. Miguel engoliu em seco, sentindo o calor a subir-lhe ao rosto. Ela despediu-se dos amigos e dirigiu-se a ele, os saltos altos ecoando no chão de madeira.
— Estás a beber sozinho? — perguntou, a voz suave como seda.
— Parece que sim — respondeu ele, tentando manter a compostura.
Fernanda sentou-se ao seu lado, o perfume dela envolvendo-o como um abraço. Era uma mistura de jasmim e algo mais picante, algo que o deixou tonto.
— Gostas de whisky? — perguntou ela, pegando no copo dele e levando-o aos lábios. Bebeu um gole, os olhos fixos nos dele, e depois devolveu-lhe o copo, os dedos dela a roçar os seus.
Miguel sentiu o coração a acelerar. — Depende da companhia — respondeu, a voz mais rouca do que pretendia.
Fernanda riu-se, um som baixo e sensual. — E eu? Sou boa companhia?
— A melhor — confessou ele, sem conseguir disfarçar a admiração.
Ela inclinou-se para ele, os lábios quase a tocar-lhe o ouvido. — Então leva-me para casa — sussurrou, o hálito quente a fazer-lhe estremecer.
Miguel não precisou de ser convidado duas vezes. Pagou a conta rapidamente e seguiu-a para fora do bar, a mão dela na sua, como se fossem dois amantes que se conheciam há anos. No táxi, Fernanda encostou-se a ele, os dedos a brincar com o colarinho da sua camisa. Cada toque dela era como uma faísca, a acender um fogo que ele nem sabia que tinha.
Quando chegaram ao apartamento dela, Fernanda puxou-o para dentro, os lábios dela a encontrarem os seus num beijo que era pura devoração. As mãos dela exploraram o seu corpo com uma urgência que o deixou sem fôlego, e ele respondeu da mesma forma, desabotoando o vestido dela e deixando-o cair ao chão.
Ela era ainda mais bonita nua, a pele macia iluminada pela luz suave da lua que entrava pela janela. Miguel beijou-lhe o pescoço, os ombros, os seios, cada toque seu uma promessa de prazer. Fernanda arqueou-se contra ele, os gemidos dela a misturarem-se com os suspiros dele, criando uma sinfonia de desejo.
Quando finalmente se uniram, foi como se o mundo parasse. Fernanda envolveu-o com as pernas, os olhos fechados, a expressão de pura êxtase. Miguel moveu-se dentro dela, cada embate mais intenso, mais profundo, até que ambos explodiram num clímax que os deixou sem palavras.
Deitados na cama, os corpos entrelaçados, Fernanda acariciou-lhe o rosto. — Sabes o que mais gosto em ti? — perguntou, a voz suave.
— O quê? — respondeu ele, ainda a recuperar o fôlego.
— A forma como me olhas, como se eu fosse a única mulher no mundo.
Miguel sorriu, puxando-a para mais perto. — Porque és.
E naquele momento, ele percebeu o que Fernanda tinha de especial. Ela não era apenas um tesão de mulher; era inspiração, paixão, vida. E ele estava disposto a perder-se nela, uma e outra vez.