Maria Clara – 60 Anos: Parte 7 – Descubra a Continuação Desta História Emocionante
Maria Clara sentou-se à beira da cama, o roupão de seda deslizando suavemente sobre a sua pele ainda quente. O quarto estava envolto numa penumbra acolhedora, apenas iluminado pela luz ténue de uma vela que dançava ao sabor da brisa que entrava pela janela entreaberta. Os seus sessenta anos pareciam uma mera sugestão, pois o corpo mantinha uma vitalidade que desafiava o tempo, e o coração pulsava com uma intensidade que só a paixão podia despertar.
Do outro lado do quarto, João observava-a com um olhar que misturava admiração e desejo. A sua presença era sólida, como uma rocha que prometia abrigo, mas também fogo, capaz de consumir tudo ao seu redor. Aproximou-se dela em passos lentos, os dedos deslizando pelo seu braço nu, provocando arrepios que percorriam a espinha de Maria Clara.
— Tens a certeza de que queres continuar? — perguntou ele, a voz rouca, carregada de uma tensão que ambos sentiam.
Ela virou-se para ele, os olhos brilhando com uma mistura de desafio e entrega. — Nunca estive tão certa de nada na minha vida — respondeu, a voz firme, mas suave como a seda que a envolvia.
João sorriu, um sorriso que prometia tudo e mais alguma coisa. Ajoelhou-se diante dela, as mãos a deslizarem pelas suas pernas, descobrindo-as lentamente, como se cada centímetro fosse uma obra de arte a ser admirada. Maria Clara deixou escapar um suspiro, os dedos a entrelaçarem-se nos cabelos dele, puxando-o para mais perto.
O beijo foi lento, profundo, como se o tempo tivesse parado para que pudessem saborear cada momento. As línguas dançaram num ritmo que só eles conheciam, uma dança antiga e, ao mesmo tempo, sempre nova. As mãos de João exploraram o seu corpo com uma mistura de ternura e urgência, como se quisessem memorizar cada curva, cada detalhe.
Maria Clara deixou-se levar, o corpo a responder com uma intensidade que a surpreendeu. As suas mãos deslizaram pelas costas dele, sentindo os músculos tensos, a pele quente sob os seus dedos. O roupão caiu ao chão, deixando-a completamente exposta, mas ela não sentiu vergonha, apenas desejo.
João levantou-se, puxando-a consigo, e deitou-a suavemente na cama. Os seus corpos entrelaçaram-se, a pele contra a pele, o calor a aumentar com cada toque, cada beijo, cada suspiro. Ele explorou-a com os lábios, os beijos a descerem pelo pescoço, pelos seios, pelo ventre, até chegar ao seu centro, onde a paixão ardia mais intensamente.
Maria Clara arqueou-se, os dedos a agarrarem os lençóis, enquanto as ondas de prazer a inundavam. O mundo exterior desapareceu, e só existiam eles, os seus corpos, os seus desejos, a sua paixão. Quando ele finalmente a penetrou, foi como se todas as peças do puzzle se encaixassem, como se tudo fizesse sentido.
Moviam-se num ritmo que era só deles, os corpos a falarem uma linguagem que só eles entendiam. O prazer crescia, cada vez mais intenso, até que explodiu numa onda que os levou para além de si mesmos. Maria Clara gritou, o seu corpo a tremer com a intensidade do orgasmo, enquanto João a segurava, os seus próprios gemidos a misturarem-se com os dela.
Quando o silêncio finalmente caiu sobre o quarto, os dois ficaram deitados, os corpos ainda entrelaçados, os corações a baterem em uníssono. Maria Clara olhou para João, os olhos cheios de uma emoção que não conseguia nomear.
— O que será de nós? — perguntou, a voz suave, quase um sussurro.
Ele sorriu, os dedos a acariciarem o seu rosto. — O que quisermos que seja — respondeu, a voz cheia de promessas.
E, naquele momento, Maria Clara soube que a sua história estava longe de terminar.