Maria Clara – 60 Anos: Parte 9 – Descubra os Segredos e Curiosidades
Maria Clara fechou os olhos, sentindo o calor do sol a acariciar a sua pele. Aos sessenta anos, o seu corpo era um mapa de histórias, cada ruga uma memória, cada curva uma aventura. Mas havia algo que ela ainda não tinha explorado, um segredo que guardava há décadas, escondido no fundo do seu coração.
Naquela tarde, enquanto caminhava pelo jardim da sua casa, deparou-se com uma antiga caixa de madeira, esquecida no sótão. A curiosidade falou mais alto, e ela abriu-a com mãos trémulas. Dentro, encontrou um diário, cujas páginas amareladas guardavam os segredos da sua juventude. Ao folheá-lo, uma carta caiu ao chão. Era de António, o seu primeiro amor, aquele que partira sem dizer adeus.
As palavras escritas há tantos anos despertaram em Maria Clara uma onda de emoções. António confessava o seu amor proibido, a paixão que nunca ousara revelar. E, no final, uma promessa: “Um dia, voltarei para ti.”
Naquela noite, Maria Clara não conseguiu dormir. O passado e o presente misturavam-se na sua mente, e o desejo, há muito adormecido, começou a despertar. Decidiu que era hora de se redescobrir, de explorar os recantos mais íntimos da sua alma.
Vestiu-se com um robe de seda, que lhe acariciava a pele como um toque de amor. Sentou-se à frente do espelho e observou-se com novos olhos. Aos sessenta, o seu corpo era diferente, mas não menos belo. Era uma mulher que sabia o que queria, que conhecia o poder da sua sensualidade.
Com mãos firmes, começou a explorar o seu corpo, deixando que os dedos deslizassem sobre a pele, descobrindo cada curva, cada recanto. A respiração acelerou, e o calor começou a espalhar-se pelo seu ventre. Fechou os olhos e imaginou António ao seu lado, as suas mãos a percorrerem o seu corpo, os seus lábios a beijarem-lhe o pescoço.
O desejo crescia, e Maria Clara deixou-se levar pela onda de prazer. A sua mão desceu até entre as pernas, onde o calor era mais intenso. Os dedos encontraram o ponto mais sensível, e ela começou a massageá-lo com movimentos lentos e firmes. A respiração tornou-se ofegante, e um gemido escapou-lhe dos lábios.
Imaginou António a beijar-lhe os seios, a lamber-lhe os mamilos, a fazer-lhe amor com uma paixão que só o tempo poderia ter intensificado. O prazer aumentava, e Maria Clara sentiu-se a aproximar-se do êxtase. O seu corpo tremia, e o calor espalhava-se por todo o seu ser.
Finalmente, o orgasmo atingiu-a como uma onda poderosa, fazendo-a gemer de prazer. O seu corpo arqueou-se, e ela sentiu-se inundada por uma sensação de paz e satisfação. Aos sessenta anos, Maria Clara descobriu que o prazer não tem idade, e que os segredos do passado podem ser a chave para a felicidade do presente.
Naquela noite, adormeceu com um sorriso nos lábios, sabendo que ainda havia muito por descobrir, muito por viver. E, quem sabe, talvez António voltasse um dia, para partilharem os segredos e as curiosidades que o tempo lhes tinha reservado.