Como Lidar e Melhorar a Relação com o Meu Patrão: Dicas Essenciais

Como Lidar e Melhorar a Relação com o Meu Patrão: Dicas Essenciais

A luz do final da tarde entrava suavemente pela janela do escritório, projetando sombras dançantes sobre as paredes. Sofia estava sentada à mesa, os dedos a tamborilar nervosamente sobre o teclado do computador. O relatório que o seu patrão, Ricardo, lhe pedira estava quase concluído, mas algo naquele dia parecia diferente. Ele estava mais próximo, mais presente, e o ar entre eles estava carregado de uma tensão que ela não conseguia ignorar.

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Ricardo entrou no escritório sem bater, como era seu hábito, e fechou a porta atrás de si. O som do trinco a encaixar fez Sofia erguer os olhos. Ele estava impecável, como sempre, com o fato escuro bem ajustado ao corpo e a gravata levemente desalinhada, como se tivesse passado a mão por ela momentos antes.

— Como vai o relatório? — perguntou ele, a voz suave mas firme.

— Quase pronto — respondeu Sofia, tentando manter a voz estável. — Só falta rever alguns detalhes.

Ele aproximou-se, colocando as mãos nas costas da cadeira dela, inclinando-se ligeiramente para frente. Ela sentiu o calor do seu corpo, o cheiro do seu perfume, algo amadeirado e intenso, envolver-lhe os sentidos.

— Tens estado a trabalhar muito — disse ele, a voz mais baixa agora, quase um sussurro. — Mereces uma pausa.

Sofia sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha. Ele estava tão perto que podia sentir o seu hálito quente no pescoço. As palavras pareciam ficar presas na garganta, mas ela conseguiu murmurar:

— Obrigada, Ricardo. Mas quero garantir que tudo está perfeito.

Ele sorriu, um sorriso lento e calculado, e os seus olhos encontraram os dela. Havia algo naquele olhar que a fez sentir-se exposta, como se ele pudesse ver tudo o que ela tentava esconder.

— Perfeição é relativa — disse ele, a mão a deslizar suavemente pelo seu ombro. — Por vezes, o que realmente importa é a dedicação, a paixão que colocamos no que fazemos.

Sofia sentiu o coração a acelerar. A mão dele estava agora no seu pescoço, os dedos a traçar padrões suaves na sua pele. Ela sabia que devia afastar-se, que devia manter a profissionalidade, mas algo naquela proximidade a mantinha presa, como se estivesse sob um feitiço.

— Ricardo… — sussurrou ela, a voz trémula.

— Sim? — respondeu ele, a boca agora tão perto da sua orelha que ela podia sentir o calor dos seus lábios.

— Isto… isto não devia acontecer.

Ele riu baixinho, um som que fez o estômago dela revirar.

— Porque não? — perguntou ele, a mão a descer lentamente pelo seu braço até à mão, entrelaçando os dedos com os dela. — Às vezes, as melhores coisas são aquelas que não planeamos.

Sofia sentiu-se perdida, dividida entre o que sabia ser certo e o que o seu corpo parecia desejar. Ele puxou-a suavemente para cima, e ela ergueu-se, as pernas trémulas. Estavam agora frente a frente, os corpos quase a tocar-se.

— Deixa-me mostrar-te como podemos melhorar esta relação — disse ele, a voz carregada de promessas.

E antes que ela pudesse responder, os lábios dele encontraram os seus, num beijo que era ao mesmo tempo suave e intenso, como se estivesse a explorar cada parte dela. Sofia sentiu-se a afundar naquele momento, as mãos dele a percorrerem o seu corpo, a despertarem sensações que ela nem sabia que existiam.

O escritório, o relatório, as regras… tudo parecia desaparecer, deixando apenas os dois, envoltos numa paixão que não podia mais ser contida.