Meu Professor Me Comeu: Desvendando os Segredos por Trás Dessa Expressão

O sol já se punha, tingindo o céu de tons alaranjados, quando Catarina entrou na sala de aula vazia. O ar estava carregado de uma energia estranha, como se as paredes guardassem segredos que nunca seriam revelados. Ela estava ali para recuperar o caderno que esquecera na última aula de Literatura, mas o que encontrou foi algo que mudaria para sempre a sua vida.

O professor Matias estava sentado à sua mesa, os olhos fixos no livro que lia. Quando a viu entrar, ergueu o olhar e um sorriso subtil cruzou os seus lábios. Catarina sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha. Ele era mais novo do que a maioria dos professores, com um ar misterioso que atraía as atenções de todas as alunas. Mas hoje, havia algo diferente nele, algo que a fez sentir-se presa no seu olhar.

— Esqueceste algo, Catarina? — perguntou ele, a voz suave como seda.

Ela anuiu, tentando disfarçar o nervosismo. — O meu caderno. Deixei-o aqui depois da aula.

Matias levantou-se, aproximando-se dela com passos lentos. Catarina sentiu o coração acelerar. Ele parou a poucos centímetros dela, o cheiro do seu perfume envolvente a deixar tonta. Ele estendeu a mão, segurando o caderno que ela tanto procurava.

— Aqui está — disse ele, mas não o entregou logo. Em vez disso, manteve-o firmemente, os dedos dele tocando os dela por um breve instante.

Catarina sentiu um calor subir-lhe às faces. — Obrigada — murmurou, tentando afastar-se, mas ele não a deixou.

— Sabes, Catarina — começou ele, a voz mais baixa, quase um sussurro —, há algo em ti que me intriga. Algo que me faz querer saber mais.

Ela engoliu em seco, sentindo-se presa naquele momento. — O quê? — perguntou, a voz trémula.

Ele sorriu, os olhos a brilhar com uma intensidade que a deixou sem fôlego. — A tua paixão pelas palavras, a forma como as usas… É como se conseguisses desvendar os segredos mais profundos da alma.

Catarina sentiu-se perdida naquele elogio, mas antes que pudesse responder, ele inclinou-se, os lábios dele quase a tocar os dela. — E eu quero desvendar os teus segredos — sussurrou ele, antes de finalmente selar os seus lábios com os dela.

O beijo foi intenso, cheio de uma paixão que Catarina nunca tinha sentido antes. Ela sentiu-se envolta num turbilhão de emoções, o corpo dela a responder ao toque dele com uma intensidade que a assustava e excitava ao mesmo tempo. As mãos dele deslizaram pelo seu corpo, explorando cada curva, cada detalhe, como se quisesse memorizá-la.

Catarina sabia que aquilo era errado, que ele era o seu professor, mas não conseguia resistir. O desejo que sentia por ele era maior do que qualquer razão. Deixou-se levar, entregando-se completamente àquela paixão proibida.

Quando finalmente se separaram, ambos estavam sem fôlego. Matias olhou para ela, os olhos cheios de uma promessa que não precisava de ser dita. — Este é apenas o começo, Catarina — disse ele, a voz carregada de intenção. — Há muito mais para descobrirmos juntos.

E ela sabia que ele estava certo. A partir daquele momento, os seus segredos não seriam mais apenas dela. Eles pertenceriam a ambos, desvendados num jogo de paixão e desejo que nunca mais poderia ser esquecido.