Minha 3a Sogra: Dicas, Desafios e Experiências para Lidar com a Nova Família
A luz do final da tarde entrava suavemente pela janela da sala, iluminando os móveis antigos que pertenciam à família do meu marido. Era a minha terceira sogra, Dona Leonor, que me recebia naquela casa pela primeira vez. Ela era diferente das outras duas que eu já conhecera – mais jovem, mais confiante, e com um olhar que parecia atravessar as minhas intenções.
“Então, és a nova mulher do meu filho,” disse ela, servindo-me um chá com mãos firmes. A sua voz era suave, mas havia uma intensidade por trás das palavras. “Espero que saibas cuidar dele melhor que as outras.”
Agarrei a chávena, sentindo o calor do líquido contra as minhas mãos. “Farei o meu melhor,” respondi, tentando manter a calma. Mas havia algo na forma como ela me observava que me deixava desconfortável, como se estivesse a avaliar cada movimento, cada palavra.
À medida que a noite caía, a conversa fluía entre nós, mas o ambiente parecia carregado de uma tensão que eu não conseguia decifrar. Dona Leonor falava sobre a história da família, os desafios que enfrentaram, e como era importante manter as tradições. No entanto, os seus olhos não paravam de me perscrutar, como se procurassem algo mais.
“Sabes,” disse ela, de repente, inclinando-se para a frente, “há certas coisas que uma mulher deve saber para manter um homem feliz.” O seu olhar fixou-se nos meus lábios, e eu senti um arrepio percorrer a minha espinha. “Talvez eu te possa ensinar algumas.”
Antes que eu pudesse responder, ela levantou-se e estendeu-me a mão. “Vem,” ordenou, com uma voz que não admitia recusa. Segui-a até ao quarto, onde as cortinas pesadas criavam uma atmosfera íntima. Ela fechou a porta atrás de nós e virou-se para mim, os seus olhos brilhando com uma intensidade que me deixou sem fôlego.
“Tens medo?” perguntou, aproximando-se lentamente. Eu abanei a cabeça, embora o meu coração batesse acelerado. Ela sorriu, como se soubesse exactamente o que eu estava a sentir.
“Bom,” sussurrou, os seus lábios quase a tocarem os meus. “Porque isto é só o começo.”
E, naquele momento, percebi que lidar com a nova família seria muito mais do que eu alguma vez poderia ter imaginado.