Minha Mulher Deu para o Coroa Fox: Tudo o Que Precisa Saber
Num fim de tarde quente de verão, o ar estava pesado e o silêncio da casa era interrompido apenas pelo tic-tac do relógio na sala. Ana sentava-se no sofá, a perna cruzada, os dedos a tamborilar no braço do móvel. O telemóvel vibrou sobre a mesa de centro, e ela esticou o braço para o alcançar. Era uma mensagem de Marcos, o seu marido, a dizer que ficaria até mais tarde no trabalho. Suspirou, deixando o aparelho cair de volta sobre a superfície de vidro.
A casa estava vazia, e o tédio começava a consumi-la. Foi então que os olhos pousaram na janela da sala, onde o sol poente tingia o céu de tons alaranjados. Do outro lado da rua, viu-o: o Coroa Fox, como todos no bairro o chamavam. Um homem de meia-idade, cabelos grisalhos bem cortados, sempre impecavelmente vestido, com um ar de mistério que atraía os olhares. Estava no jardim da sua casa, a regar as plantas, as mangas da camisa branca arregaçadas, revelando antebraços fortes e veias salientes.
Ana sentiu um calor estranho a subir-lhe pelo corpo. Nunca o tinha visto de perto, mas a sua reputação era conhecida. Diziam que era um homem experiente, que sabia como tratar uma mulher. E, naquele momento, algo dentro dela despertou. Sem pensar duas vezes, levantou-se, ajustou o vestido justo que usava e dirigiu-se à porta.
Quando chegou ao portão da casa do Coroa Fox, ele já a esperava, como se soubesse que ela viria. Os seus olhos cinzentos fitaram-na com intensidade, e um sorriso lento desenhou-se nos seus lábios.
“Precisa de alguma coisa?”, perguntou ele, a voz grave e suave.
Ana engoliu em seco, sentindo o coração a bater mais rápido. “Estava a pensar… se podia ajudar com as plantas”, disse, tentando disfarçar a hesitação na voz.
Ele riu baixinho, o som a ecoar no ar quente. “As plantas já estão bem cuidadas. Mas talvez haja outra coisa em que possa ajudar.”
Antes que pudesse responder, ele abriu o portão e fez-lhe sinal para entrar. Ana seguiu-o, os passos hesitantes, mas o desejo a puxá-la para dentro. A casa era escura, fresca, e o cheiro a madeira envelhecida enchia o ar. Ele levou-a até à sala de estar, onde uma lareira apagada ocupava o centro da divisão.
“Sabes porque vieste aqui”, disse ele, aproximando-se dela, os olhos a percorrerem o seu corpo.
Ana sentiu um arrepio a percorrer-lhe a espinha. “Sim”, sussurrou, incapaz de disfarçar a excitação que já a consumia.
Ele tocou-lhe no rosto, os dedos ásperos mas suaves, e inclinou-se para a beijar. O beijo foi lento, profundo, e Ana sentiu-se a derreter, as pernas a tremerem. As suas mãos desceram pelo corpo dela, explorando cada curva, cada contorno, até encontrarem o fecho do vestido. Com um movimento hábil, despiu-a, deixando-a exposta, vulnerável, mas completamente entregue.
Ele levou-a até ao sofá, deitando-a suavemente sobre o estofado de veludo. Os seus lábios percorreram o seu pescoço, os seios, o ventre, até chegarem ao ponto mais íntimo. Ana arqueou as costas, os dedos a enterrarem-se no tecido do sofá, enquanto ele a levava ao êxtase com a boca e as mãos.
Quando finalmente a penetrou, foi com uma força e uma precisão que a fizeram gritar. Cada movimento era calculado, cada toque uma promessa de prazer. Ana sentiu-se a perder o controlo, o corpo a tremer, a mente a desfazer-se em ondas de puro prazer.
E, quando tudo acabou, ficaram deitados juntos, os corpos entrelaçados, o silêncio da casa a envolvê-los. Ana sabia que tinha cruzado uma linha, mas, naquele momento, não se importava. O Coroa Fox tinha-lhe dado algo que ela não sabia que precisava, e, por um instante, tudo o resto desapareceu.