Minha Querida Coroa Parte 1: Descubra Tudo Sobre Esta História Fascinante
No coração de Lisboa, onde as ruas estreitas dançam ao som do fado, vivia uma mulher cuja beleza era tão rara quanto a própria história que carregava. Era conhecida apenas como Coroa, um nome que ecoava mistério e poder. Ninguém sabia ao certo de onde viera, mas todos desejavam conhecê-la.
Coroa habitava um antigo palácio, cujas paredes guardavam segredos de séculos. As cortinas de seda tremulavam ao vento, revelando apenas vislumbres do seu reino privado. Uma noite, enquanto a lua banhava a cidade com sua luz prateada, um jovem chamado Diogo cruzou o portão de ferro que levava ao seu mundo.
Diogo era um escritor, fascinado por histórias que desafiavam a lógica. Ouvira falar de Coroa em sussurros, em conversas de bares e nos versos de poetas. Movido pela curiosidade e por uma atração que não conseguia explicar, decidiu procurá-la.
Ao entrar no palácio, foi recebido por um aroma de jasmim e velas de cera. Coroa aguardava-o no topo de uma escadaria de mármore, vestida num vestido que parecia feito de névoa. Os seus olhos, profundos como o oceano, fitaram-no com uma intensidade que o deixou sem fôlego.
— Por que vieste? — perguntou ela, a voz suave como a brisa da noite.
— Para te conhecer — respondeu Diogo, com um tom de desafio na voz.
Coroa sorriu, um sorriso que prometia tanto perigo quanto prazer. Desceu os degraus lentamente, cada passo um convite. Quando chegou ao seu lado, estendeu a mão, e Diogo sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha ao tocá-la.
— Então, mostra-me o que procuras — sussurrou ela, levando-o por corredores que pareciam não ter fim.
Chegaram a um quarto iluminado por velas, onde uma cama de sedas vermelhas dominava o espaço. Coroa aproximou-se de Diogo, os lábios quase a tocar os dele. Ele sentiu o calor do seu corpo, a energia que emanava dela, e soube que estava prestes a entrar num mundo do qual nunca mais sairia.
— Estás preparado? — perguntou ela, os dedos a deslizarem pelo seu peito.
Diogo não respondeu com palavras. Em vez disso, beijou-a com uma paixão que nunca antes sentira. Coroa respondeu com igual intensidade, os seus corpos entrelaçando-se numa dança antiga e proibida. Cada toque, cada suspiro, era uma descoberta, uma revelação.
Naquela noite, Diogo descobriu que Coroa era mais do que uma mulher. Era uma lenda, uma força da natureza que o consumiu por completo. E, quando o amanhecer pintou o céu de tons dourados, ele soube que esta era apenas a primeira parte de uma história que mudaria a sua vida para sempre.