Minha Sogra, Meu Pecado – Parte 2: Revelações e Consequências
A noite estava quente, o ar pesado com o cheiro de jasmim que subia do jardim. Eu estava sentado na varanda, um copo de vinho tinto na mão, tentando distrair-me dos pensamentos que me assombravam desde o jantar. A minha sogra, Catarina, tinha estado particularmente provocadora, com o seu vestido justo que realçava as curvas que o tempo não conseguira apagar. Cada olhar, cada sorriso, parecia carregado de uma intenção que eu não queria admitir.
Ouvi passos leves atrás de mim e, antes que pudesse virar-me, senti as mãos dela nos meus ombros. “Estás tenso, meu querido”, sussurrou ela, a voz melíflua como o mel. As suas mãos começaram a massagear os meus músculos, mas rapidamente se tornaram mais ousadas, descendo pelas minhas costas até à cintura. “Catarina…”, tentei protestar, mas a palavra saiu como um gemido.
Ela rodeou a cadeira e colocou-se à minha frente, o vestido escorregando-lhe dos ombros, revelando a pele macia e bronzeada. Os seus olhos brilhavam com uma mistura de desejo e desafio. “Sabes que sempre te desejei”, confessou, a voz trémula. “Desde o dia em que te conheci, que quis saber como seria sentir-te.”
O meu coração batia descontroladamente, a razão a lutar contra o instinto. Mas ela estava ali, tão perto, tão real. As suas mãos deslizaram pelas minhas pernas, subindo até às coxas, e eu não consegui resistir. Puxei-a para o meu colo, os nossos lábios encontrando-se num beijo ardente, cheio de anos de desejo reprimido.
O vestido dela caiu ao chão, e eu beijei cada centímetro do seu corpo, saboreando o sabor do pecado. Ela gemeu, os dedos enterrando-se no meu cabelo, enquanto eu a levava ao êxtase. Mas, no meio daquele frenesim, ouvi a porta abrir-se.
“O que é isto?” A voz de Ana, a minha mulher, cortou o ar como uma faca. Catarina e eu separámo-nos, os nossos corpos ainda a tremer com a intensidade do momento. Ana estava parada na porta, os olhos cheios de lágrimas e de raiva. “Como puderam fazer isto?”
Catarina levantou-se, cobrindo-se com o vestido, mas não havia vergonha no seu olhar. “Ele sempre foi meu, Ana. Tu é que nunca percebeste.”
Ana olhou para mim, à procura de uma explicação, mas eu não tinha palavras. O que fizera não podia ser desfeito. “Vai-te embora”, disse ela, a voz fria como o gelo. “Não quero ver-te nunca mais.”
Saí daquela casa naquela noite, o peso do meu pecado a esmagar-me. Mas, no fundo, sabia que aquela não seria a última vez que cederia ao desejo por Catarina. O pecado, uma vez cometido, é difícil de esquecer.